A 100 dias das eleições, Edson Fachin, presidente Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que “a Justiça Eleitoral está pronta e integralmente preparada para realizar eleições transparentes, limpas e seguras, como tem feito ao longo de 90 anos”.
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A declaração de Edson Fachin aconteceu nesta quinta-feira (23) durante a abertura da sessão plenária do TSE. Durante seu discurso, o presidente da Corte ainda destacou a importância do corpo técnico do órgão, dizendo que a Justiça Eleitoral não é feita somente pelos dirigentes.
“Peço licença, ademais, para esclarecer algo que possa parecer óbvio: a Justiça Eleitoral não é feita apenas de seus dirigentes. Pelo contrário: a integridade das eleições brasileiras ressai assegurada por um corpo técnico atento e capacitado”, reforçou ele.
Em outra ocasião, o presidente do TSE também citou inúmeras medidas de segurança que, segundo ele, foram implementadas com o intuito de melhorar e aperfeiçoar o sistema eleitoral. Como exemplo, ele citou:
- O aumento de 100 para 600 urnas auditadas no Teste de Integridade;
- E a possibilidade dos partidos políticos indicarem urnas para o teste.
Além disso, ele também citou o projeto-piloto de acesso externo do código-fonte dos sistemas eleitorais feitos pela Polícia Federal (PF), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pela Universidade de Campinas (Unicamp) e o aumento de 3% para até 6% do número de urnas submetidas à auditoria.
“O papel da Justiça Eleitoral é garantir que a vontade do povo, demonstrada em cada voto digitado na urna, seja respeitada”, reafirmou o ministro durante o discurso. Edson Fachin se despede da presidência do TSE em agosto. Isso porque ele dará lugar a Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que recentemente foi eleito ao cargo.
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