O presidente da Rússia, Vladimir Putin, receberá sanções dos EUA, da União Europeia e do Reino Unido. A informação foi anunciada nesta sexta-feira (25) e acontece por conta da invasão de tropas russas à Ucrânia.
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De acordo com as informações do porta-voz da Casa Branca Jen Psaki, as medidas por parte dos Estados Unidos devem ser anunciadas nesta sexta, ou no mais tardar no sábado (26). Segundo o representante do governo, o presidente americano Joe Biden já concordou com as sanções.
Além dos Estados Unidos, a União Europeia também irá impor sanções diretas a Vladimir Putin. Por lá, decidiu-se que todos os bens europeus do presidente russo e de seu ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, serão congelados.
Todos os 27 países membros da União Europeia votaram a favor dessa medida, a segunda nesta semana – a primeira atingiu a elite da Rússia, impedindo as operações de 70% do sistema bancário do país.
Agora, segundo a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, o foco é atingir diretamente Vladimir Putin e Sergei Lavrov. “Eles são responsáveis pela morte de pessoas inocentes na Ucrânia e por atropelar o sistema internacional. Nós, como europeus, não aceitamos isso”, disse a representante alemã.
A decisão contra Vladimir Putin é rara. Prova disso é que o presidente da Rússia se tornou apenas o terceiro líder de uma nação a receber uma sanção direta da União Europeia, juntando-se ao presidente da Síria, Bashar al-Assad e Alexander Lukashenko, de Belarus – os dois são aliados do chefe do Executivo russo e ainda continuam no poder.
Na mesma esteira da União Europeia, o Reino Unido também anunciou o bloqueio de bens de Vladimir Putin e de Serguei Lavrov em resposta à invasão russa da Ucrânia. Todas essas sanções incitaram o governo da Rússia a se pronunciar sobre o caso.
Em nota, o governo russo disse que as medidas só demonstram a “impotência” dos países ocidentais. “As sanções contra o presidente e o ministro das Relações Exteriores são um exemplo e uma demonstração da impotência total de sua própria política externa”, publicou.
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