O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está viajando pela Europa nesta semana. Na quarta-feira (17), um dos compromissos do político foi se encontrar com o atual presidente da França, Emmanuel Macron, que recebeu o brasileiro no Palácio do Eliseu, que é a residência oficial do chefe do Executivo francês.
As informações sobre o encontro foram publicadas por Lula nas redes sociais. De acordo com o ex-presidente, na ocasião, ele e Emmanuel Macron tiveram como foco pautas como o meio ambiente e questões globais como a fome e a pobreza.
“Também conversamos sobre o futuro da União Europeia e a integração da América Latina”, afirmou Bolsonaro, que ainda relatou acreditar que os líderes mundiais precisam sentar à mesa para dialogar e enfrentar os desafios “com uma governança global”.
“Dividimos preocupações como o avanço da extrema-direita pelo mundo e as ameaças à democracia e aos direitos humanos”, completou o ex-presidente, que na segunda-feira (16) havia discursado no Parlamento Europeu em Bruxelas durante uma conferência sobre a América Latina promovida por congressistas do bloco social democrata, de centro-esquerda.
Segundo Lula, a preservação do meio ambiente é indissociável da luta contra a pobreza. “A verdade é que não é possível sermos felizes enquanto milhões de crianças ao redor do mundo vão dormir esta noite com fome, e acordarão amanhã sem saber se terão o que comer”, completou o ex-presidente.
Brasil está afastado, afirma Emmanuel Macron
Não foi somente Lula que foi à internet falar sobre o encontro. Isso porque, em nota, o presidente da França afirmou que compartilhou com o ex-presidente brasileiro sua visão sobre “o papel do Brasil no mundo”, observando como, “nos últimos três anos, o país tem se mantido longe do sistema multilateral e de grandes acordos internacionais”.
Atualmente, Emmanuel Macron tem tecido críticas à gestão brasileira no meio ambiente. Além disso, ele tem se mantido distante da gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) por conta de ofensas de integrantes do governo brasileiro relacionadas à primeira-dama da França, Brigitte Macron.
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