A Prefeitura de Niterói pretende substituir os atuais programas de auxílio emergencial temporários por benefícios permanentes. Além disso, o prefeito Axel Grael (PDT) informou ainda que o benefício de até R$ 500, que terminaria neste mês, será pago por mais dois meses.
Com a prorrogação do Renda Básica Temporária por mais dois meses, as famílias inscritas no Cadastro Único receberão R$ 500 mensais, em agosto e setembro. Já as famílias que não estão inscritas no Cadastro Único, mas que têm filhos matriculados na rede municipal de ensino, terão mais uma parcela de R$ 500 em agosto e, a partir de setembro, passam a receber cesta básica até dezembro, quando acontece o fim do ano letivo.
Ainda, os beneficiários do programa Busca Ativa também terão o auxílio prorrogado por mais dois meses. Para os MEIs e taxistas, assim como os cadastrados no Empresa Cidadã, a última parcela será paga neste mês de julho.
Calendário de pagamento
A recarga do mês de julho dos cartões dos programas sociais pagos pela Prefeitura começou no último sábado (10). O cronograma teve início com o pagamento para as famílias inscritas no Cadastro Único. Nesta data, receberam as pessoas com nomes iniciados de A até F. No domingo (11), foi a vez de quem tem nome iniciado de G até M, e na segunda-feira (12), para iniciais de N até Z.
Na terça-feira (13) e quarta-feira (14) chega a vez do pagamento para as famílias de alunos da rede municipal que não estão inscritas no Cadastro Único. De acordo com o cronograma de ordem alfabética, na terça (13) receberam os responsáveis com nomes iniciados pelas letras de A até J. Nesta quarta-feira (14), são aqueles com a letra inicial do nome de K até Z. Os microempreendedores individuais (MEIs) e os profissionais inscritos no Busca Ativa terão a última recarga efetuada na próxima quinta-feira (15).
“São 16 meses de investimento, em um enorme esforço da Prefeitura de Niterói para manter a proteção social das famílias mais vulneráveis. Importante ressaltar a sensibilidade do governo municipal com a iniciativa de fazer a transição de um programa temporário emergencial para uma política pública permanente, o que demonstra o compromisso da cidade com essas pessoas que mais precisam”, disse a secretária municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão, Ellen Benedetti.
Auxílio Emergencial de Niterói
Desde março do ano passado, Niterói aplica um programa de auxílio social que já atendeu 50 mil famílias e 2.800 empresas da cidade, protegendo 12 mil empregos. Agora, em julho, a marca de R$ 1 bilhão de gastos foi ultrapassada com esses programas de apoio.
O prefeito afirma que o objetivo é fazer com que eles saiam de um programa de renda básica temporária e migrem para um sistema permanente, já tendo sido encaminhado para a Câmara de Vereadores um pedido de prorrogação do programa de renda básica por mais dois meses, período necessário, segundo Grael, para que se possa implantar a moeda social Arariboia.
Como a moeda social Arariboia irá beneficiar os moradores e comerciantes de Niterói?
Foi encaminhado também para a Câmara o projeto de criação da moeda social Arariboia, que vai continuar apoiando um número grande de famílias. A moeda não beneficia apenas quem a recebe, ela vai circular nas comunidades, fazendo com que o efeito dessa transferência de renda funcione ainda melhor. Ela permitirá que sejam gerados microcréditos para os comerciantes e até para a população.
O projeto da moeda Arariboia tem o objetivo de gerar emprego e renda em regiões de maior desigualdade socioeconômica no município. A ideia é que a Arariboia seja usada como moeda local circulante, aquecendo e movimentando a economia nas comunidades. A iniciativa prevê contemplar as famílias em situação de maior vulnerabilidade, inscritas no Cadastro Único.
O benefício pode chegar ao valor de R$ 540 para famílias de até seis membros (valor de R$ 90 por pessoa), porém apenas um integrante da família poderá receber. A Prefeitura de Niterói fará um investimento mensal de R$ 5,6 milhões no programa. A moeda poderá ser usada nos comércios locais cadastrados, como padarias, pequenos mercados, hortifruti, pequenos produtores, entre outros, fazendo o dinheiro circular dentro da própria comunidade.
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