Um novo auxílio emergencial deve ser liberado nos próximos dias na cidade de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Neste momento, o texto de lei segue o rito em caráter de urgência na Câmara Municipal. A expectativa que o projeto seja votado em sessão extraordinária, nos próximos dias.
De acordo com prefeitura local, serão investidos o montante de R$ 160 milhões, dinheiro capaz de auxiliar 300 mil mineiros que moram na capital do Estado. Todo recurso foi proveniente dos Recursos Ordinários do Tesouro Municipal (ROT).
O benefício será liberado em duas etapas: a primeira irá atender, de forma prioritária, as famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) até o dia 30 de junho. Essas famílias devem comprovar renda de até R$ 550 (meio salário mínimo).
A primeira etapa terá capacidade de suportar 18 subgrupos composto por trabalhadores informais, camelôs, catadores de materiais recicláveis, ambulantes, povos e comunidades tradicionais, mulheres com medidas protetivas aplicadas pela Justiça em virtude de violência doméstica, entre outros.
A segunda etapa vai contar com a participação de 140 mil famílias que estão incluídos estudantes matriculados na rede pública de ensino. O objetivo do benefício, neste caso, é substituir a merenda escolar oferecida nos intervalos das aulas, até o retorno das aulas 100% presenciais.
A Secretária de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania (SMASAC), Maíra Colares, explica que o munícipio tem tido um retorno gradativo das aulas presenciais, não tendo a carga horária regular organizada, nem mesmo o número completo de turmas. Sendo esse o principal motivo do benefício para população de BH.
No total, será R$ 600 por família, dividida em 6 parcelas. Após ser questionado sobre o financiamento do benefício, o prefeito Alexandre Kalil deu a seguinte declaração:
“Se eu estou dando auxílio de R$ 600 é porque eu tenho de onde tirar. R$ 700 eu já não sei de onde vou tirar. É simplesmente para fazer graça, politicagem e atrasar o dinheiro de quem tem fome”, declarou.
Ainda foi deixado claro pela secretária, que mesmo com o avanço das vacinas, a situação dos belo-horizontinos continuam em estado de alerta, prejudicando a renda e o emprego dos munícipes.
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