Os preços dos combustíveis deram uma semana de trégua no país. Após seis semanas consecutivas de fortes avanços, dois dos três principais combustíveis do país registram queda em seus valores. No entanto, os motoristas não podem comemorar muito. Aliás, os dados se referem à semana de 14 da 20 de novembro.
De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o diesel ficou 0,04% mais caro na semana. Com isso, o valor médio do litro do combustível mais usado no país chegou a R$ 5,448. Esse valor é 7,92% maior que o registrado quatro semanas atrás e 49,59% mais caro que há 12 meses. Nesta semana, o diesel caiu em três das cinco regiões do país e em 14 Unidades Federativas (UFs).
Já a gasolina teve queda de 0,01% nas bombas do país. Com isso, o preço médio do litro passou a custar R$ 6,752 e acumula alta de 6,15% em quatro semanas. Já em 12 meses, o avanço é de expressivos 52,28%. A propósito, o combustível caiu em duas regiões do país e em 20 UFs.
Em contrapartida, o etanol hidratado subiu 0,37% na semana. O litro do concorrente direto da gasolina nas bombas do país teve um preço médio de R$ 5,414. Inclusive, o etanol está 11,06% mais caro do que há quatro semanas e 74,08% mais caro do que há 12 meses. Ambas as variações são as mais expressivas entre os combustíveis. A propósito, o etanol ficou mais caro em todas as regiões do país, com exceção do Nordeste, e em 19 UFs na semana.
Postos de combustíveis definem seus reajustes
A recomendação de especialistas para os consumidores é que eles precisam analisar de perto as variações em cada posto de combustível. Assim, podem conseguir abastecer seus automóveis com preços menos salgados. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível, pois os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.
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