Os preços dos combustíveis reverteram a tendência de queda vista nas últimas semanas, pelo menos a maioria deles. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dois dos três principais combustíveis utilizados no país ficaram mais caros na semana de 27 de fevereiro a 5 de março.
A saber, o diesel fechou a semana em alta de 0,30%. Com isso, o valor médio do litro do combustível mais usado no Brasil custou R$ 5,668. O diesel está 0,39% mais caro que há quatro semanas. Já em 12 meses, a alta acumulada chega a 31,91%. Na semana, o diesel subiu em todas as regiões do país e em 20 Unidades Federativas (UFs).
Já o preço da gasolina teve alta de 0,26% na semana, após cinco semanas de queda. Assim, o valor médio do litro passou a custar R$ 6,577, preço 0,90% menor do que há quatro semanas, mas 24,33% maior do que há 12 meses. A ANP revelou que a gasolina ficou mais cara em três regiões do país e em 12 UFs.
Por outro lado, o etanol hidratado caiu 0,37%, sexta semana seguida de queda. O preço médio do concorrente direto da gasolina nas bombas do país chegou a R$ 4,615 por litro. Com isso, o etanol passou a acumular uma queda de 6,54% em quatro semanas, mas está 18,39% mais caro do que há 12 meses. O combustível ficou mais barato em duas regiões do país e em 16 UFs.
Postos de combustíveis definem seus reajustes e preços
Vale destacar que os consumidores devem analisar de perto as variações em cada posto de combustível. Dessa forma, terão mais possibilidades de conseguir abastecer seus automóveis com preços mais baratos.
Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível, pois os ajustes dependem de cada estabelecimento. Diversos fatores como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra influenciam diretamente na definição dos preços dos combustíveis.
Além disso, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.
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