Os preços dos combustíveis continuam subindo no Brasil. Como de costume, os valores ficaram mais caros nos últimos dias. Aliás, essa é a sexta semana consecutiva em que os três principais combustíveis do país registram alta em seus valores. Os dados se referem à semana de 7 a 13 de novembro.
De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o diesel ficou 0,46% mais caro na semana. Com isso, o valor médio do litro do combustível mais usado no país chegou a R$ 5,45. Esse valor é 8,29% maior que o registrado quatro semanas atrás e 52,96% mais caro que há 12 meses. Nesta semana, o diesel subiu em todas as regiões do país, com exceção do Norte e em 20 Unidades Federativas (UFs).
Já a gasolina teve alta de 0,64% nas bombas do país. Com isso, o preço médio do litro passou a custar R$ 6,753 e acumula alta de 6,83% em quatro semanas. Já em 12 meses, o avanço é de expressivos 54,67%. A propósito, o combustível subiu em todas as regiões do país e em 20 UFs.
Por sua vez, o etanol hidratado subiu 1,89% na semana. O litro do concorrente direto da gasolina nas bombas do país teve um preço médio de R$ 5,394. Inclusive, o etanol está 11,93% mais caro do que há quatro semanas e 75,70% mais caro do que há 12 meses. Ambas as variações são as mais expressivas entre os combustíveis. A propósito, o etanol ficou mais caro em todas as regiões do país e em 22 UFs na semana.
Postos de combustíveis definem seus reajustes
A recomendação de especialistas para os consumidores é que eles precisam analisar de perto as variações em cada posto de combustível. Assim, podem conseguir abastecer seus automóveis com preços menos salgados. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível, pois os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.
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E a cada semana vem uma desculpa, é o dólar, a política de preços da Petrobras, os impostos de todas as naturezas. Mas está escancarado que é a demanda e procura, pois há um ano atrás com as pessoas em casa a gasolina era R$ 3,59 (Curitiba/PR), ou seja, com a população consumindo o preço não vai baixar mesmo. Agora, fiquemos uma semana sem usar os Veiculos pra ver se não baixa.