O diesel encerrou a última semana mais caro nos postos de combustível do país. Pelo menos é o que indica o levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), cujos dados se referem à semana de 11 a 17 de julho.
De acordo com a ANP, o valor médio do diesel, combustível mais usado no Brasil, fechou a semana com um preço 0,98% maior. Com essa variação, o valor médio do litro nas bombas atingiu R$ 4,649. Na semana anterior, estava cotado a R$ 4,604 graças ao avanço de 0,79%.
Vale ressaltar que o diesel vinha mantendo estabilidade há mais de um mês, com leve variação de 0,66% entre as semanas encerradas em 23 de maio e 3 de julho. No entanto, com os reajustes mais expressivos nas últimas duas semanas, o combustível agora acumula avanço de 2,45% neste mesmo intervalo de tempo.
Da mesma forma, a gasolina também ficou mais cara nas bombas do país na semana. Com a subida mais forte da semana entre os combustíveis (1,53%), o preço médio do litro passou a custar R$ 5,831. Nesse caso, a elevação sucede o avanço firme de 1,00% registrado na semana anterior.
Por sua vez, o etanol hidratado seguiu a mesma trajetória e ficou mais caro na semana, segundo a ANP. A saber, este combustível é o concorrente direto da gasolina nas bombas do país. E o seu preço subiu 1,12% no período, o que fez o litro passar a custar R$ 4,322, em média. Apesar da alta, o combustível acumula queda de 1,80% nas últimas quatro semanas.
Reajustes aos consumidores dependem dos postos de combustíveis
Essas elevações dos preços devem ser analisadas de perto pelos consumidores. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível. Isso quer dizer que os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes.
Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos. Lembrando que os reajustes realizados pela Petrobras atingem os preços das refinarias. Isso quer dizer que os combustíveis vendidos pela estatal são mais baratos, justamente por haver muito menos fatores que elevam seus preços. Já o combustível comercializado nos postos do país são bem mais caros
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