O diesel encerrou a semana passada mais caro nos postos de combustível. Pelo menos é o que indica o levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), cujos dados se referem à semana de 18 a 24 de julho.
De acordo com a ANP, o valor médio do diesel, combustível mais usado no Brasil, fechou a semana com um preço 0,24% maior. Com essa variação, o valor médio do litro nas bombas atingiu R$ 4,660. Esse valor representa uma disparada de 23,8% em relação à primeira semana de 2021.
Vale ressaltar que o diesel vinha mantendo estabilidade há mais de um mês em seus preços, com variações pouco expressivas. No entanto, o combustível está ficando mais caro desde o final de junho. Já nos últimos 12 meses, o diesel acumula avanço de 39,02% em relação aos 12 meses imediatamente anteriores.
Da mesma forma, a gasolina também ficou mais cara nas bombas do país na semana. Com uma leve subida de 0,03%, o preço médio do litro passou a custar R$ 5,833. Nesse caso, a elevação chegou, em média, a nove centavos por litro. Em 12 meses, o combustível saltou 39,71%.
Por sua vez, o etanol hidratado teve o avanço mais firme da semana, segundo a ANP. A saber, este combustível é o concorrente direto da gasolina nas bombas do país. E o seu preço subiu 0,51% no período, o que fez o litro custar R$ 4,344, em média. Aliás, nos últimos 12 meses, o combustível ficou 58,19% mais caro.
Reajustes aos consumidores dependem dos postos de combustíveis
Essas elevações dos preços devem ser analisadas de perto pelos consumidores. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível. Isso quer dizer que os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes.
Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos. Lembrando que os reajustes realizados pela Petrobras atingem os preços das refinarias. Isso quer dizer que os combustíveis vendidos pela estatal são mais baratos, justamente por haver muito menos fatores que elevam seus preços.
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