Os preços dos combustíveis encerraram a semana de 5 a 11 de dezembro em queda. Aliás, esta é a segunda semana seguida de recuo dos três principais combustíveis do país após diversos avanços consecutivos nos últimos meses. Os dados fazem parte do levantamento semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
De acordo com a entidade, o diesel ficou 0,20% mais barato nos postos do país. Com isso, o valor médio do litro do combustível mais usado no país chegou a R$ 5,435. Esse valor é 0,28% menor que o registrado quatro semanas atrás, mas supera em 47,77% o preço de 12 meses atrás. Nesta semana, o diesel caiu em todas as regiões do país e em 19 Unidades Federativas (UFs).
Já a gasolina teve queda de 0,50% nas bombas do país, quarto recuo consecutivo. Com isso, o preço médio do litro passou a custar R$ 6,708, valor 0,67% menor que quatro semanas atrás. Por outro lado, a gasolina acumula expressivo avanço de 49,70% em 12 meses. A propósito, o combustível caiu em todas as regiões do país, com exceção do Norte, onde subiu 0,03%, e em 18 UFs.
Por sua vez, o etanol hidratado teve queda firme de 1,85% na semana. O preço médio do concorrente direto da gasolina nas bombas do país chegou a R$ 5,21 por litro. Com isso, o etanol acumula queda de 3,41% em quatro semanas, mas acumula um salto de 63,58% em 12 meses. A propósito, o etanol ficou mais barato em todas as regiões do país e em 17 UFs na semana.
Postos de combustíveis definem seus reajustes
Vale destacar que a recomendação de especialistas para os consumidores é que eles analisem de perto as variações em cada posto de combustível. Assim, podem conseguir abastecer seus automóveis com preços mais baratos. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível, pois os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.
Leia Mais: Empresas brasileiras captam mais de R$ 500 bilhões em 2021
