Os preços dos combustíveis recuaram levemente na semana passada no país. Após semanas consecutivas de fortes avanços, os três principais combustíveis do país registram queda em seus valores. No entanto, os motoristas não podem comemorar muito, visto que as reduções foram bem leves. Aliás, os dados se referem à semana de 21 a 27 de novembro.
De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o diesel ficou 0,02% mais barato na semana. Com isso, o valor médio do litro do combustível mais usado no país chegou a R$ 5,447. Esse valor é 2,97% maior que o registrado quatro semanas atrás e 50,68% mais caro que há 12 meses. Nesta semana, o diesel caiu em duas das cinco regiões do país e em 13 Unidades Federativas (UFs).
Já a gasolina teve queda de 0,06% nas bombas do país. Com isso, o preço médio do litro passou a custar R$ 6,748 e acumula alta de 2,83% em quatro semanas. Já em 12 meses, o avanço é de expressivos 52,36%. A propósito, o combustível caiu em três regiões do país e em 16 UFs.
Já o etanol hidratado teve queda de 0,35% na semana. O litro do concorrente direto da gasolina nas bombas do país atingiu um preço médio de R$ 5,395. Inclusive, o etanol está 6,49% mais caro do que há quatro semanas e 72,70% mais caro do que há 12 meses, variações mais expressivas entre os combustíveis. A propósito, o etanol ficou mais barato em três regiões do país e em 15 UFs na semana.
Postos de combustíveis definem seus reajustes
A recomendação de especialistas para os consumidores é que eles precisam analisar de perto as variações em cada posto de combustível. Assim, podem conseguir abastecer seus automóveis com preços menos salgados. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível, pois os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.
Leia Mais: Confiança dos serviços volta a cair em novembro, diz FGV