Os preços do petróleo continuam caindo tão fortemente nos últimos dias quanto subiram. Nesta segunda-feira (14), o otimismo global ajudou a enfraquecer a commodity, com a possibilidade do cancelamen to de sanções contra a Venezuela. Em outras palavras, a oferta de petróleo cresceria e a pressão da demanda seria melhor atendida.
Na sessão de hoje, o barril Brent, que é a referência mundial, tombou 5,22%. Com isso, o preço do barril recuou para US$ 106,90 na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Já o barril de petróleo West Texas Intermediate (WTI), referência norte-americana, caiu 5,78% no pregão de hoje. Assim, o barril fechou o dia cotado a US$ 103,40 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
Embora os preços venham caindo fortemente nos últimos dias, ambas as referências continuam com uma valorização superior a 6% em março. No acumulado anual, os ganhos são ainda mais expressivos, de mais de 33%. Contudo, esta valorização chegou a ultrapassar os 60% há menos de uma semana, ou seja, os preços vêm despencando tão rapidamente quanto subiram.
No ano passado, o Brent e o WTI também tiveram um desempenho muito firme, acumulando ganhos superiores a 50%. Isso aconteceu devido à fraca base comparativa de 2020, afetada fortemente pela pandemia da Covid-19, que afundou os preços globais do petróleo.
Otimismo com petróleo da Venezuela enfraquece preços da commodity
Na sessão de hoje, os investidores se mostraram mais otimistas com a possibilidade de contar com o petróleo da Venezuela. Em suma, os Estados Unidos impuseram sanções contra o país sul-americano em 2019 e afirma que não reconhece Nicolás Maduro como presidente da Venezuela.
No entanto, como os EUA proibiram as importações de petróleo da Rússia devido à invasão à Ucrânia, o país vem conversando com a Venezuela para que parte da produção deste siga para os EUA.
Por falar na guerra entre Rússia e Ucrânia, os investidores sentiram um avanço nas negociações de cessar-fogo entre os países. Contudo, a Rússia continua atacando o país vizinho.
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