Os preços do petróleo já superaram os níveis registrados em fevereiro do ano passado, anteriores à pandemia da Covid-19. E isso até poderia parecer suficiente, visto que a crise sanitária derrubou os preços a níveis muito baixos, os menores da história. Mas a commodity vem ficando cada vez mais cara, principalmente por causa da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).
Em resumo, a Opep continua segurando a produção de petróleo. A saber, grandes produtores estão controlando o bombeamento da commodity de acordo com os seus compromissos. Em reunião realizada na última quarta (3), a Opep optou por continuar com esse corte de produção, mesmo com o fato de os preços do petróleo já terem atingido o nível de fevereiro do ano passado. À época, o mundo ainda não sofria com a pandemia da Covid-19, que afetou diretamente os valores da commodity.
Ao mesmo tempo, o dia ficou marcado por alta expectativa para a liberação do pacote de estímulos ficais de US$ 1,9 trilhão nos Estados Unidos. A desaceleração da pandemia da Covid-19 nos EUA aumenta a esperança da aprovação, pelo Congresso americano, do plano do presidente Joe Biden. E isso impulsiona a demanda pelo petróleo, uma vez que o pessimismo recua e os investidores ficam mais seguros em buscar ativos de risco e apostar no petróleo.
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Diante dessas notícias, não tinha como os preços seguirem outro movimento, que não o de alta. Assim, emendaram o sexto pregão seguido com elevação do preço, subindo ao patamar mais alto em um ano. Em suma, o barril do petróleo Brent disparou 2,05%, o que equivale a US$ 1,22. Com isso, o barril ficou cotado a US$ 60,56, maior nível desde janeiro do ano passado. Já o petróleo dos Estados Unidos (WTI) subiu 1,97% (ou US$ 0,68) e o preço do barril está em US$ 57,97.
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