A cotação do barril de petróleo estava abaixo de US$ 80 no início de 2022. Contudo, a commodity vem apresentando um forte desempenho em janeiro e conseguiu renovar a máxima em sete anos. Nesta semana, não foi diferente, e os preços do petróleo subiram mais uma vez.
A saber, os contratos futuros para março do barril de Brent, que é a referência mundial, caíram 0,55% no pregão desta sexta-feira (21). Com isso, o barril do petróleo caiu para US$ 87,89 na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Apesar do recuo diário, o Brent acumulou ganhos superiores a 1,5% na semana.
Da mesma forma, os contratos para março do petróleo West Texas Intermediate (WTI), referência norte-americana, recuaram no pregão (-0,47%). Assim, o barril fechou o dia cotado a US$ 85,14 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). No entanto, o WTI também acumulou ganhos de mais de 1,5% na semana.
Ambas as referências estão com uma valorização superior a 12% na parcial de 2022. Em resumo, isso está ocorrendo graças aos ganhos registrados nas três primeiras semanas deste ano, motivados pelo aumento das preocupações globais.
Conflitos e restrição de oferta impulsionam preços
Na semana, os investidores repercutiram notícias sobre conflitos no Oriente Médio. Em suma, combatentes Houthi do Iêmen fizeram um ataque com drones nos Emirados Árabes Unidos há poucos dias. Os danos não foram significativos, mas os investidores ficaram tensos com os dias seguintes.
A região ainda sofreu recentemente com protestos violentos no Cazaquistão. Além disso, a Rússia e a Ucrânia também seguem com tensões, com rumores de uma possível invasão russa no país ucraniano.
O mercado também repercutiu a previsão da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep), que continua acreditando no crescimento da demanda por petróleo em 2022 . Em síntese, a entidade afirma que a elevação de juros deve manter o petróleo em alta no decorrer deste ano.
Por outro lado, a oferta segue restrita, e muitos analistas não estão confiantes de que a produção conseguirá acompanhar a demanda global. Por isso, os preços do petróleo fecharam mais uma semana em alta.
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