Os preços do petróleo continuam escalando novos patamares. E o que puxa os valores para cima é a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em manter os cortes de produção. Aliás, foram justamente decisões da organização que ajudaram a manter os preços da commodity em 2020. Além disso, os estoques dos Estados Unidos também estão caindo.
Em resumo, a Opep continua segurando a produção de petróleo. A saber, grandes produtores estão controlando o bombeamento da commodity de acordo com os seus compromissos. Em reunião realizada na última quarta (3), a Opep decidiu continuar com o corte de produção, mesmo com o fato de os preços do petróleo já ter atingido o nível de fevereiro do ano passado. À época, o mundo ainda não sofria com a pandemia da Covid-19, que afetou diretamente os preços da commodity.
Ao mesmo tempo, a demanda pela commodity vem crescendo, devido ao inverno, no Hemisfério Norte, e às baixas temperaturas. Por exemplo, o Nordeste dos Estados Unidos está sofrendo uma das piores tempestades de neve dos últimos anos. Dessa forma, com queda dos estoques e alta da demanda, os preços tendem a subir ainda mais.
Também vale ressaltar que o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA reportou uma queda de 1 milhão de barris na semana encerrada em 29 de janeiro. Essa queda ficou mais de três vezes superior ao esperado pelos analistas, que indicavam um recuo de 300 mil barris no período.
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Diante dessas notícias, não tinha como os preços seguirem outro movimento, que não o de alta. Assim, emendaram a quarta alta seguida nesta semana, subindo ao patamar mais alto em mais de um ano. Em suma, o barril do petróleo Brent fechou em forte alta de 0,65%, o que equivale a US$ 0,48. Com isso, o barril ficou cotado a US$ 58,84. Dessa forma, chegou ao maior nível desde fevereiro do ano passado. Já o petróleo dos Estados Unidos (WTI) disparou 0,96% (ou US$ 0,54) e o preço do barril está em US$ 56,23. Esse é o maior patamar desde janeiro de 2020.
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