O petróleo registrou diversos dias de perdas em agosto, chegando a emendar sete pregões seguidos no vermelho. No entanto, nada dura para sempre, e os preços da commodity voltaram a subir na sessão desta quarta-feira (8).
Em resumo, os contratos futuros para novembro do barril do petróleo Brent, que é referência mundial, teve alta de 1,27%, para US$ 72,60 na ICE, em Londres. Da mesma forma, os contratos para o petróleo dos Estados Unidos (WTI) para outubro subiram 1,39% na sessão, fazendo a negociação do preço do barril avançar parar US$ 69,30 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
No dia, o que mais repercutiu foi a retomada da produção no Golfo do México. A saber, o processo segue bastante lento, com 79,3% da atual produção ainda paralisada, segundo estimativa do Departamento de Segurança e Fiscalização Ambiental dos EUA. Inclusive, o furacão Ida interrompeu a produção petrolífera no golfo.
Veja o que mais impactou os preços do petróleo no dia
Além disso, os investidores seguem atentos aos dados semanais do Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) em relação ao estoque da commodity. A divulgação deve ocorrer ainda hoje. Ao mesmo tempo, as atenções também se direcionam aos dados do Departamento de Energia (DOE), que devem sair amanhã (9).
De acordo com estimativas de analistas, os estoques de petróleo nos EUA devem ficar em 2,5 milhões de barris na semana encerrada em 7 de setembro. As projeções de dez analistas variaram entre uma queda de 11 milhões de barris e um aumento de 4 milhões de barris.
Por fim, os preços do petróleo também sofreram influência de protestos realizados em terminais petrolíferos na Líbia. Em suma, as manifestações exigem a remoção do presidente da estatal National Oil Corp, Mustafa Sanalla, segundo a S&P Global.
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