Os preços do petróleo subiram mais uma vez. Nesta terça-feira (9), o principal impulsionador da alta da commodity foi o otimismo em relação ao pacote trilionário de estímulos nos Estados Unidos. Isso porque uma maior circulação de dinheiro contribui para uma demanda mais alta, ou seja, há menos receio em comprar no momento.
A saber, os mercados globais estiveram atentos ao progresso das negociações envolvendo o plano do governo Joe Biden. Em suma, o pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão contará com cheques diretos à população afetada pela pandemia da Covid-19 nos EUA. Vale ressaltar que o aumento no ritmo das campanhas de vacinação em diversos países elevam os ânimos dos investidores. Aliás, a recuperação da economia global também elevou o otimismo geral.
Toda essa atenção voltada para o pacote tem uma explicação. Na semana passada, senadores do Partido Democrata realizaram uma manobra conhecida como “reconciliação orçamentária”. Isso aconteceu com o objetivo de aprovarem o pacote de estímulos sem apoio dos republicanos. A propósito, estes defendem um plano com menos da metade do valor proposto pelo governo democrata.
Veja mais detalhes dos preços
Diante dessas notícias, os preços subiram mais uma vez. No início da sessão, chegaram a operar em queda, mas o movimento mudou no início da tarde, puxado por mais otimismo em relação à aprovação do pacote de estímulos fiscais. Assim, o barril do petróleo Brent teve alta de 0,87%, o que equivale a US$ 0,53. Com isso, o barril ficou cotado a US$ 61,09, maior nível desde janeiro do ano passado. Aliás, esta foi a oitava sessão seguida de alta para os preços do barril Brent. Já o petróleo dos Estados Unidos (WTI) subiu 0,67% (ou US$ 0,39), sétimo avanço consecutivo, e o preço do barril está em US$ 58,36.
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