O petróleo voltou a fechar o pregão em forte alta. Nesta terça-feira (25), a commodity avançou em meio à restrição da oferta global. Aliás, esse cenário fica ainda mais complicado devido à alta demanda, o que impulsiona ainda mais os preços do petróleo.
A propósito, a commodity acumulou alta superior a 50% no ano passado. Já em 2022, as principais referências de petróleo estão com ganhos superiores a 12% em menos de um mês. Isso mostra que o impulso de 2021 não ocorreu apenas devido ao tombo registrado em 2020 por causa da pandemia da Covid-19. O petróleo segue em alta nos mercados globais.
Nesta terça, os contratos futuros para abril do barril Brent, que é a referência mundial, saltaram 2,05%. Com isso, o barril do petróleo fechou o dia cotado a US$ 87,18 na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Da mesma forma, os contratos para março do petróleo West Texas Intermediate (WTI), referência norte-americana, dispararam no pregão (+2,75%). Assim, o barril subiu para US$ 85,60 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
Restrição de oferta e tensão global impulsionam preços
No pregão de hoje, os investidores continuaram repercutindo as tensões vindas do leste europeu. Muitos acreditam que a Rússia pode invadir a Ucrânia a qualquer momento. Aliás, os Estados Unidos, Reino Unido e Austrália já ordenaram a retirada das famílias de funcionários das suas embaixadas na Ucrânia.
Além disso, conflitos no Oriente Médio também impulsionam o preço do petróleo, pois a região possui alguns dos principais produtores mundiais da commodity. Em suma, já houve ataque de combatentes Houthi do Iêmen aos Emirados Árabes Unidos. Isso sem falar nos recentes protestos violentos ocorridos no Cazaquistão.
A restrição da oferta de petróleo também está impulsionando os preços nos últimos dias. A saber, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) não está conseguindo manter o nível de expansão da sua produção do petróleo.
Os analistas acreditam que a oferta restrita não conseguirá acompanhar a demanda global, mesmo com o aumento da produção. Por isso que os preços do petróleo vêm subindo fortemente nas últimas semanas.
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