Os preços do petróleo dispararam mais de 2,00% nesta segunda-feira, dia 1º, puxado por alta demanda e queda dos estoques. Com o resultado, a trajetória de queda que prevaleceu na semana passada foi interrompida. A saber, as preocupações com o aumento de casos e mortes provocados pela Covid-19 só cresceram entre os mercados.
Também vale ressaltar as novas variantes da Covid-19, especialmente as do Reino Unido, da África do Sul e do Brasil. A princípio, estas cepas são potencialmente mais contagiosas, o que provoca o receio entre os investidores, que temem uma piora econômica dos países. Aliás, as medidas de restrição estão cada vez mais duras, com diversos países proibindo voos vindos dessas regiões para tentar reduzir a disseminação destas novas variantes.
No entanto, mesmo com o receio fazendo morada no radar dos mercados globais, o resultado de hoje mostrou que o otimismo prevaleceu, puxando os preços pra cima. Em resumo, dados do governo dos Estados Unidos informaram que houve uma queda de 2,3 milhões de barris os estoques de petróleo em Cushing, Oklahoma. A propósito, este é o centro de entrega dos futuros do WTI, o petróleo dos EUA. Além disso, os analistas e operadores estimam que haverá uma nova redução semanal de 2,3 milhões de barris.
Ao mesmo tempo, a demanda pela commodity vem crescendo, devido ao inverno, no Hemisfério Norte, e às baixas temperaturas. Por exemplo, o Nordeste dos Estados Unidos está sofrendo com uma das piores tempestades de neve dos últimos anos. Dessa forma, com queda dos estoques e alta da demanda, os preços tendem a subir.
Veja mais detalhes dos preços
Por fim, após a trajetória de queda na semana passada, os preços voltaram a subir nesta segunda. Assim, o barril do petróleo Brent para abril fechou em forte alta de 2,4%, o que equivale a US$ 1,31. Com isso, o barril ficou cotado a US$ 56,35. Já o petróleo dos Estados Unidos (WTI) teve uma alta ainda maior, de 2,6% (ou US$ 1,35) e o preço do barril está em US$ 53,55.
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