Os preços do petróleo emendaram a nona alta seguida nesta quarta-feira (10). E os principais fatores que impulsionaram a alta da commodity foram o otimismo sobre a demanda, a queda do estoque e o corte da produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Também vale ressaltar a expectativa geral em relação ao pacote trilionário de estímulos nos Estados.
O Instituto Americano do Petróleo informou na última terça-feira (9) que os estoques de petróleo dos EUA tiveram queda de 3,5 milhões de barris. A saber, as expectativas apontavam para um recuo muito menos intenso, de 985 mil.
Além disso, grandes produtores estão controlando o bombeamento da commodity de acordo com os seus compromissos. Em reunião realizada na última semana, a Opep decidiu continuar com o corte de produção, mesmo com o fato de os preços do petróleo já terem atingido o nível de fevereiro do ano passado. À época, o mundo ainda não sofria com a pandemia da Covid-19, que afetou diretamente os preços da commodity.
Ao mesmo tempo, os mercados globais estão atentos há dias ao progresso das negociações envolvendo o plano do governo Joe Biden. Em suma, o pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão contará com cheques diretos à população afetada pela pandemia da Covid-19 nos EUA. Vale ressaltar que o aumento no ritmo das campanhas de vacinação em diversos países elevam os ânimos dos investidores. Aliás, a recuperação da economia global também elevou o otimismo geral.
Veja mais detalhes dos preços
Diante dessas notícias, os preços subiram mais uma vez. Assim, o barril do petróleo Brent emendou a nona alta seguida, de 0,65%, o que equivale a US$ 0,40. Com isso, o barril ficou cotado a US$ 61,49, maior nível desde janeiro do ano passado. Já o petróleo dos Estados Unidos (WTI) subiu 0,51% (ou US$ 0,30), oitavo avanço consecutivo, e o preço do barril está em US$ 58,66.
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