Os preços do petróleo dispararam nesta terça-feira (2) e alcançaram o maior nível dos últimos 12 meses. A razão para essa disparada aconteceu após grandes produtores de petróleo indicarem que estão controlando o bombeamento da commodity. Assim, a produção segue em linha com os compromissos de cada país produtor.
Além disso, a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) emendou a sétima alta seguida em janeiro. No entanto, a elevação neste primeiro mês de 2021 ficou abaixo do esperado pelos mercados. Assim, o rali entre as referências norte-americana e internacional ficou mais intenso, ainda mais com o otimismo em relação a mais estímulos econômicos dos EUA. Tudo isso junto contribuiu para a disparada dos preços no dia.
Ao mesmo tempo, a demanda pela commodity vem crescendo, devido ao inverno, no Hemisfério Norte, e às baixas temperaturas. Por exemplo, o Nordeste dos Estados Unidos está sofrendo com uma das piores tempestades de neve dos últimos anos. Dessa forma, com queda dos estoques e alta da demanda, os preços tendem a subir ainda mais. Aliás, o Congresso norte-americano mostrou disposição para adotar um pacote de estímulos justamente num momento marcado por mais procura por óleo para aquecimento.
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Por fim, após a trajetória de queda na semana passada, os preços emendaram a segunda alta seguida, subindo ao patamar mais alto em um ano. Assim, o barril do petróleo Brent para abril fechou em forte alta de 2,0%, o que equivale a US$ 1,11. Com isso, o barril ficou cotado a US$ 57,46. Durante esta terça, até chegou a tocar a marca de US$ 58,05, maior nível desde janeiro do ano passado. Já o petróleo dos Estados Unidos (WTI) teve uma alta ainda maior, de 2,3% (ou US$ 1,21) e o preço do barril está em US$ 54,76. Nesse caso, na máxima do dia, também atingiu o maior nível do último ano (US$ 55,26).
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