Os preços do petróleo iniciaram a semana com um forte tombo. A saber, a commodity afundou devido ao avanço da pandemia da Covid-19 em todo o mundo. Ao mesmo tempo, investidores repercutiram o acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) e temem aumento de oferta da commodity.
Com isso, os contratos futuros para setembro do barril do petróleo Brent, referência mundial, afundaram 6,60%, para US$ 68,62 na ICE, em Londres. Da mesma forma, os contratos para o petróleo dos Estados Unidos (WTI) para agosto tombaram ainda mais na sessão (-7,50%), fazendo a negociação do preço do barril cair parar US$ 66,42 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
Em primeiro lugar, o pregão desta segunda-feira (19) evidenciou o temor global com o aumento de casos da Covid-19. Em resumo, a variante Delta do novo coronavírus é mais transmissível que as outras cepas e já circula em mais de 111 países.
A propósito, o tombo do petróleo também fortaleceu a disparada do dólar, que registrou a maior alta diária em 10 meses, e a queda das bolsas da Europa, que tiveram a pior sessão de 2021. O Ibovespa também recuou no dia, mas de maneira menos expressiva.
Veja o que mais afetou os preços do petróleo nesta segunda
Além dos temores com a pandemia, que podem afetar a retomada econômica global, os mercados ainda repercutiram a decisão da Opep+ anunciada na véspera. Em suma, a organização e seus aliados elevaram suas produções de petróleo a partir de agosto para amenizar os recentes preços da commodity, que seguem nas alturas.
Aliás, apenas a expectativa em torno da elevação da oferta de petróleo no mercado fez os índices afundarem nesta sessão. De acordo com investidores, os contratos da commodity já acumulam perdas superiores a 10% na comparação com os picos recentes dos preços. E isso mostra que o ativo deve continuar nessa tendência negativa nos próximos meses.
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