O diesel encerrou a semana passada mais caro nos postos de combustível. Pelo menos é o que indica o levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), cujos dados se referem à semana de 3 a 10 de julho.
De acordo com a ANP, o valor médio do diesel, combustível mais usado no Brasil, fechou a semana com um preço 0,79% maior. Com essa variação, o valor médio do litro nas bombas atingiu R$ 4,604. Na semana anterior, estava cotado a R$ 4,568 graças a uma leve alta de 0,13%.
Vale ressaltar que o diesel vem mantendo estabilidade há mais de um mês. Isso pode ser confirmado ao comparar os dados desta semana com o preço do litro do combustível na semana encerrada em 22 de maio (R$ 4,538). De lá pra cá, o diesel acumula avanço de 1,43%.
Da mesma forma, a gasolina também ficou mais cara nas bombas do país na semana. Com uma subida de 1,00%, o preço médio do litro passou a custar R$ 5,743. Nesse caso, a elevação sucede a leve queda e 0,16% registrada na semana anterior, após dez semanas seguidas de avanço dos preços.
Por sua vez, o etanol hidratado foi o único combustível a ficar mais barato na semana, segundo a ANP. A saber, este combustível é o concorrente direto da gasolina nas bombas do país. E o seu preço caiu 0,37% no período, o que fez o litro recuar para R$ 4,274, em média. Aliás, nas últimas quatro semanas, o combustível ficou 2,60% mais barato.
Reajustes aos consumidores dependem dos postos de combustíveis
Essas elevações dos preços devem ser analisadas de perto pelos consumidores. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível. Isso quer dizer que os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes.
Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos. Lembrando que os reajustes realizados pela Petrobras atingem os preços das refinarias. Isso quer dizer que os combustíveis vendidos pela estatal são mais baratos, justamente por haver muito menos fatores que elevam seus preços.
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