O início do ano é sempre marcado pela ida dos pais às papelarias e livrarias para comprar o material escolar dos seus filhos. Com a pandemia da Covid-19, muitos estão optando pelas compras on-line. No entanto, o Procon-SP alerta para que todos tenham muita atenção com as variações dos preços dos produtos.
A saber, o Núcleo de Pesquisa da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor do Procon-SP comparou os preços de diversos itens em oito sites. Os produtos pesquisados incluíam apontador, borracha, caderno, canetas esferográfica e hidrográfica, colas em bastão e líquida, giz de cera, estojo de lápis de cor, massa de modelar, régua, tesoura escolar e tinta para pintura a dedo, entre outros itens.
De acordo com o Procon-SP, o site da Magazine Luiza ficou na primeira posição em relação ao abastecimento de produtos, disponibilizando 100% dos itens pesquisados. Em seguida ficaram Americanas (97%), Amazon (87%), Gimba (62%) e Lepok (61%).
As últimas posições foram ocupadas por Papelaria Universitária (51%), Livrarias Curitiba (49%) e Kalunga (48%). Estes sites possuíam metade do abastecimento observado na Magazine Luiza.
Maior diferença registrada chega a 381%
Além disso, o Procon-SP também fez outro ranking. Em suma, o órgão pesquisou se os preços dos produtos em cada site eram menores ou iguais aos preços médios obtidos. E, nesse caso, a papelaria Lepok ficou em primeiro lugar, com 90% dos seus produtos com preços menores.
Por outro lado, o site mais caro foi o da Papelaria Universitária, cujos preços de apenas 10% dos itens estavam menores ou iguais aos preços médios.
Os outros sites ficaram com os seguintes percentuais: Magazine Luiza (77%), Kalunga (63%), Amazon (57%), Gimba (41%), Americanas (40%) e Livrarias Curitiba (33%).
Segundo o Procon-SP, a caixa com 6 cores da massa de modelar Abelhinhas Soft, da marca Acrilex teve a maior variação de preços entre os itens pesquisados, com uma variação de 381,11%. A saber, o item custava R$ 2,70 em um site, enquanto o valor chegava a R$ 12,99 em outro. O preço médio deste item foi de R$ 4,83.
“A diferença de preço chega a ser escandalosa, o consumidor precisa pesquisar antes de fazer sua compra. Mais do que nunca é preciso unir forças e quando os pais se juntam, o poder de compra aumenta muito. Com isso é possível negociar melhores valores e todo mundo sai ganhando”, disse o diretor do Procon-SP, Fernando Capez.
“Não aceite preços abusivos, busque outros estabelecimentos, faça compras online, mas não pague além do que a média praticada pelo mercado. A pesquisa que realizamos serve justamente para ajudar o consumidor nessa missão de encontrar os produtos com os melhores preços”, acrescentou Capez.
O Procon-SP também revelou que o preço médio dos itens cresceu 15,96% em relação a 2020. O levantamento ocorreu entre 07 e 10 de dezembro de 2021. Para ver a pesquisa completa, basta clicar aqui.
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