A inflação no Brasil caiu 0,29% em setembro, terceiro recuo consecutivo. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, quatro fecharam o mês em queda, puxando a taxa inflacionária para baixo.
No entanto, diversos itens seguiram a direção oposta e ficaram mais caros no país. Um dos principais destaques foram as passagens aéreas, cujos preços saltaram 8,22% em setembro, na comparação com agosto.
A saber, esses dados se referem ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta semana.
Com o acréscimo do resultado de setembro, a passagem aérea passou a acumular uma forte alta de 47,69% nos últimos 12 meses. Por exemplo, um bilhete aéreo que custava R$ 200 em setembro de 2021 passou a custar R$ 295,38 no mesmo mês deste ano.
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Preços perderam força no país
Embora as passagens aéreas tenham registrado uma variação expressiva em setembro, o resultado em agosto foi negativo. Aliás, entre abril e julho, os preços do item subiram tanto que acumularam uma alta de 55,78%.
Em síntese, diversos fatores contribuíram para as passagens aéreas voltarem a ficar mais caras no país. O primeiro deles se refere à pandemia da covid-19, com o quadro sanitário apresentando uma melhora significativa em relação ao ano passado.
Isso vem impulsionando a demanda pelo turismo no país, que sofreu fortes tombos nos últimos dois anos. Como a determinação era manter o distanciamento social, os setores relacionados ao turismo e à hospedagem tiveram grandes perdas de receita em 2020 e 2021.
Por fim, o IBGE também revelou outros itens que acumularam altas expressivas nos últimos 12 meses. Os destaques foram o óleo diesel (+45,19%), seguro voluntário de veículo (+41,35%) e transporte por aplicativo (+39,79%).
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