Os preços da indústria química do país registraram um avanço de 0,79% em novembro de 2020, na comparação com outubro. A saber, esta é a quinta alta seguida do setor. Dessa forma, o valor acumulado em 2020, de janeiro a novembro, disparou 23,04%. Aliás, o valor está muito acima do registrado no mesmo período de 2019, superando a taxa em 28 pontos percentuais (p.p.). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta terça-feira, dia 5.
O resultado apresentado pelos preços da indústria química é um dos componentes do Índice de Preços ao Produtor (IPP). Nesse caso, o indicador analisa o progresso dos preços dos produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e frete. Ou seja, o IPP mede a evolução de 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação.
Veja os principais responsáveis pela alta dos preços
De acordo com o IBGE, os preços do setor receberam a maior influência da atividade de fabricação de resinas e elastômeros, que subiu 4,51%. Assim, acumula uma variação de 53,02% até novembro de 2020. Ao mesmo tempo, outro destaque do setor é a fabricação de produtos químicos inorgânicos, que teve leve alta em novembro (0,09%), mas acumula uma subida expressiva de 19,60% no ano. Por fim, vem a atividade de fabricação de defensivos agrícolas e desinfetantes domissanitários, que registrou uma taxa negativa no mês (-2,78%), mas acumula alta de 12,04% até novembro. Vale ressaltar que estes resultados se referem aos grupos econômicos da indústria química.
Já em relação aos quatro produtos que exerceram as maiores influências em novembro, houve aumento nos preços de dois deles. Em resumo, policloreto de vinila (PVC) e polipropileno (PP) tiveram variações positivas. No entanto, adubos ou fertilizantes à base de NPK e herbicidas para uso na agricultura registrara, em média, queda em seus preços.
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