Os preços da indústria química do país encerraram setembro em forte alta de 4,41% na comparação com o mês anterior. A saber, esta é a maior taxa positiva desde abril (4,73%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é responsável pelo levantamento.
Com o acréscimo do resultado, a indústria química passa a acumular uma expressiva variação de 43,38% em 2021. A propósito, essa é a segunda maior alta entre as atividades pesquisadas, atrás apenas de refino de petróleo e produtos de álcool (49,69%).
Aliás, a variação mensal fez a indústria química exercer o terceiro maior impacto, de 0,39 ponto percentual (p.p.), no Índice de Preços ao Produtor (IPP) em setembro, que variou 0,40% em setembro. A única influência mais expressiva veio das indústrias extrativas (-1,24 p.p.) e dos alimentos (0,58 p.p.).
Da mesma forma, as indústrias químicas exerceram o terceiro maior impacto no IPP entre janeiro e setembro (3,48 p.p.). As duas maiores influências foram das atividades de refino de petróleo e produtos de álcool (4,19 p.p.) e alimentos (3,96 p.p.).
A propósito, todos esses dados fazem parte do IPP. Em resumo, o índice analisa o progresso dos preços dos produtos na “porta da fábrica”. Isso quer dizer que os valores não sofrem variação com impostos e frete.
Na verdade, o IBGE mede a evolução de 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, abrangendo bens de capital, intermediários e de consumo separadamente. Nesse caso, os subgrupos de bens duráveis e não-duráveis também passam por análise. Assim, as informações chegam mais precisas e segmentadas.
Variação acumulada em 12 meses é a terceira maior
Além disso, o IBGE revelou que os preços da indústria química brasileira saltaram 51,83% em 12 meses encerrados em setembro. Em suma, o aumento só não supera as disparadas das atividades de refino de petróleo e produtos de álcool (64,33%) e metalurgia (55,18%).
Por fim, em relação ao impacto provocado pelas atividades pesquisadas, a indústria química respondeu por 4,13 p.p. do salto de 30,59% do IPP em 12 meses. Essa marca também foi superada pela influência das atividades de alimentos (5,76 p.p.) e refino de petróleo e produtos de álcool (5,20 p.p.).
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