Os preços dos combustíveis mantiveram a tendência de queda nos postos de combustíveis do Brasil. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dois dos três principais combustíveis utilizados no país tiveram queda em seus valores na semana de 13 a 19 de fevereiro.
A única exceção foi o diesel, cujo preço se manteve estável. O valor médio do litro do combustível mais usado no Brasil continuou custando R$ 5,653. A saber, o diesel está 0,27% mais caro que há quatro semanas. Já em 12 meses, a alta acumulada chega a 43,51%. Na semana, o diesel caiu em três regiões do país, mas subiu em 13 Unidades Federativas (UFs).
Já o preço da gasolina caiu 0,51% na semana. Assim, o valor médio do litro passou a custar R$ 6,583, valor 1,22% menor do que há quatro semanas. No entanto, o combustível ainda acumula forte alta em 12 meses, de 33,88%. A ANP revelou que a gasolina ficou mais barata em todas as regiões do país e em todas as UFs, com exceção de Rondônia (+0,34%) e Maranhão (+0,17%).
Por sua vez, o etanol hidratado caiu 1,98%, quarta semana seguida de queda. O preço médio do concorrente direto da gasolina nas bombas do país chegou a R$ 4,699 por litro. Com isso, o etanol agora acumula queda de 7,01% em quatro semanas, mas está 39,11% mais caro que há 12 meses. O combustível ficou mais barato em todas as regiões do país e em 25 UFs, exceto em Sergipe (+0,66%) e no Amapá (0,0%).
Postos de combustíveis definem seus reajustes e preços
Vale destacar que os consumidores devem analisar de perto as variações em cada posto de combustível. Dessa forma, terão mais possibilidades de conseguir abastecer seus automóveis com preços mais baratos.
Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível, pois os ajustes dependem de cada estabelecimento. Diversos fatores como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra influenciam diretamente na definição dos preços dos combustíveis.
Além disso, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.
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