Os preços da gasolina e do diesel subiram novamente nos postos do país. De acordo com o levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), ambos os combustíveis ficaram mais caros na semana de 8 a 14 de maio.
Isso mostra que os motoristas do país continuam sofrendo para abastecer seus veículos. Na verdade, toda a população sente o aumento dos preços dos combustíveis, devido a alta dos custos de produção de diversas atividades que os utilizam. E, como sempre, o consumidor final paga a conta.
Diesel e gasolina mais caros
Segundo a ANP, o diesel ficou 2,89% mais caro na semana passada. Com o quarto avanço consecutivo, o preço médio nacional do litro chegou a R$ 6,971. Aliás, o diesel acumula uma forte alta de 53,95% nos últimos 12 meses. Nesta atualização, o diesel subiu em todas as regiões do país e em 25 Unidades Federativas (UFs), com exceção da Bahia (-0,42%) e do Amazonas (-0,20%).
Vale destacar que o diesel teve forte alta na semana por causa do reajuste de 8,87% promovido pela Petrobras no último dia 10. Aliás, o efeito do reajuste só será sentido por completo na próxima atualização.
Já o preço da gasolina avançou 0,04% nos postos de combustíveis do país. O valor médio do litro chegou a R$ 7,298 na semana, alta de 32,28% em 12 meses. A ANP revelou que a gasolina ficou mais cara apenas no Nordeste (0,96%), avanço forte o suficiente para superar as leves quedas registradas nas outras quatro regiões do país.
A propósito, os preços tanto do diesel quanto da gasolina bateram recorde na semana passada. Em resumo, a ANP nunca havia apurado um valor médio nacional tão alto quanto os registrados na semana. Vale torcer para que as altas dos combustíveis parem.
Já o preço médio do etanol hidratado caiu 2,17% na semana, para R$ 5,323 por litro. A saber, o recuo é o segundo consecutivo, após oito semanas de alta. O concorrente direto da gasolina nas bombas do país está 25,34% mais caro do que há 12 meses. Nesta semana, o preço do combustível caiu em quatro regiões do país e em 17 UFs.
Consumidor pode sofrer com novos reajustes nos preços
Embora o cenário atual já se mostre bastante desafiador para a população brasileira, não há nada que garanta que os preços dos combustíveis não continuarão subindo. Segundo o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, a empresa seguirá a mesma política de preços dos combustíveis, ou seja, reajustará os valores sempre que necessário.
Dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) revelam que a defasagem média da gasolina supera os 15%. Por isso, os consumidores precisam se preparar para possíveis altas dos preços do combustível. O problema é que a gasolina já está elevada demais.
Leia Também: Saiba como conseguir empréstimo de até R$ 1.000 liberado pelo governo