A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (5) que elevará os preços da gasolina e do diesel a partir de amanhã (6). Ambos os aumentos serão os primeiros desde o início da gestão do general Joaquim Luna e Silva, cuja oficialização na presidência ocorreu em meados de abril.
Em resumo, a gasolina ficará 6,3% mais cara, o que corresponde a uma elevação de R$ 0,16 por litro. Já o diesel terá um reajuste de 3,7%, ou R$ 0,10 a cada litro. A saber, essas variações correspondem aos combustíveis vendidos nas refinarias de todo o país.
“Importante reforçar o posicionamento da Petrobras que busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”, informou a Petrobras em nota. “Os preços praticados pela Petrobras seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo”, acrescentou a estatal.
O último reajuste realizado pela Petrobras ocorreu em 2 de junho, quando o preço da gasolina caiu 2%. No entanto, a estatal manteve o preço do diesel inalterado. Com a nova elevação, o diesel passa a acumular forte avanço de cerca de 40% em 2021, enquanto a gasolina tem alta de 46%. Por sua vez, o petróleo Brent, utilizado como referência mundial, acumula disparada de 50% na parcial deste ano.
Postos de combustíveis definem seus reajustes
Essas elevações dos preços devem ser analisadas de perto pelos consumidores. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível. Isso quer dizer que os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes.
Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos. Lembrando que os reajustes realizados pela Petrobras atingem os preços das refinarias. Isso quer dizer que os combustíveis vendidos pela estatal são mais baratos, justamente por haver muito menos fatores que elevam seus preços.
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