O preço médio do gás de cozinha voltou a ficar mais caro no Brasil após o leve recuo na semana passada, que interrompeu seis altas seguidas. A saber, o botijão de 13 quilos teve um reajuste de 0,33% na semana encerrada em 28 de agosto. Com isso, o preço médio do gás comercializado no país ficou em R$ 93,65.
Em resumo, os preços do botijão ficaram mais caros em quatro regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, onde o valor cresceu 1,32%. O gás também ficou mais caro no Nordeste (0,63%), Sul (0,22%) e Sudeste (0,09%). A única exceção foi a região Norte, onde o preço caiu 0,52%. Os dados fazem parte do levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atualizado nesta segunda-feira (30).
Entre as Unidades da Federação (UFs), 9 apresentaram valores mais baixos que os da semana anterior, enquanto 18 tiveram alta no preço do botijão. De acordo com os dados, os recuos mais expressivos na semana vieram de: Acre (-1,35%), Pará(-1,29%) e Amapá (-1,22%). Por outro lado, os maiores avanços ficaram com: Distrito Federal (4,63%) e Santa Catarina (2,02%).
Ranking nacional do preço dos botijões
Com as novas variações, o preço do botijão vendido no Rio de Janeiro voltou a ser o mais barato do Brasil. Aliás, o estado fluminense liderou o ranking dos menores preços do país em em todas as semanas de 2021, com exceção da semana anterior, cujo preço mais barato foi o botijão de Brasília. Nesta atualização, o botijão do RJ custou R$ 85,113 após leve alta 0,09%.
Na sequência, ficaram: Pernambuco (R$ 86,747), Bahia (R$ 87,586), Distrito Federal (R$ 88,936) e Sergipe (R$ 89,225), únicas UFs a registrarem preços abaixo de R$ 90. Por outro lado, o botijão mais caro do país foi novamente o de Mato Grosso, custando R$ 114,960, que subiu 0,14% na semana.
Outras sete UFs também tiveram preços superiores a R$ 100,00: Rondônia (R$ 111,711), Acre (R$ 109,871), Roraima (R$ 109,125), Amapá (R$ 108,333), Tocantins (R$ 104,111), Santa Catarina (R$ 101,310) e Pará (R$ 100,566).
Já entre as regiões, o Norte liderou novamente o ranking nacional do gás mais caro do país, custando, em média, a R$ 102,947, apesar de ter sido a única região onde o preço caiu. Em seguida, ficaram Centro-Oeste (R$ 100,036), e Sul (R$ 95,135).
Os menores preços continuaram comercializados no Nordeste (R$ 91,888) e no Sudeste (R$ 91,484). No ranking semanal, o Sudeste teve o gás mais barato do país em 27 semanas, enquanto o Nordeste apresentou o menor valor entre as regiões por sete semanas.
Por fim, vale ressaltar que o levantamento da ANP mostra os preços médios de revenda do país, mas também os preços de paridade de importação nos postos. Em suma, a variação no Porto de Santos disparou 4,99% na semana, taxa ligeiramente menor que a do Porto de Suape (5,06%).
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