O preço médio do gás de cozinha ficou mais caro no Brasil pela quarta semana seguida. A saber, o botijão de 13 quilos teve um reajuste de 0,23% na semana encerrada em 31 de julho. Com isso, o seu preço subiu de R$ 92,58 para R$ 92,79 no período. Vale lembrar que esse é valor é uma média do gás comercializado no país.
Em resumo, os preços do botijão ficaram mais caros em três regiões do país: Centro-Oeste (1,26%), Nordeste (0,83%) e Norte (0,37%). Por outro lado, Sudeste (-0,37%), e Sul (-0,01%) tiveram variações negativas. Os dados fazem parte do levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado hoje (1º).
Entre as Unidades da Federação (UFs), 17 apresentaram valores mais altos, enquanto 10 tiveram queda no preço do botijão. A saber, os recuos mais expressivos na semana vieram de: Tocantins (-1,86%), São Paulo (-1,55%) e Espírito Santo (-1,26%). Todos os outros tombos não superaram os 0,60%.
Já do lado dos avanços, o destaque semanal ficou com o Mato Grosso, cujo preço do gás de cozinha saltou 4,00%. Outros avanços expressivos vieram do Piauí (2,13%), Rio de Janeiro (1,94%) Amapá (1,46%) e Bahia (1,46%).
Ranking nacional do preço dos botijões
Com as novas variações, o preço do botijão vendido no Rio de Janeiro continuou como o menor do país, apesar de ter o terceiro maior avanço nacional. A saber, o Rio teve o gás de cozinha mais barato do Brasil em todas as semanas de 2021. Nesta atualização, o botijão custou R$ 84,600.
Na sequência, ficaram: Bahia (R$ 86,651), Sergipe (R$ 86,974), Pernambuco (R$ 87,303), Alagoas (R$ 88,265) e Distrito Federal (88,472), únicos a terem um preço abaixo de R$ 90. Por outro lado, o botijão mais caro do país foi novamente o de Mato Grosso, custando R$ 116,234, ainda mais com a disparada na semana.
Outras cinco UFs também tiveram preços superiores a R$ 100,00: Acre (R$ 110,523), Rondônia (R$ 110,108), Roraima (R$ 108,304), Amapá (R$ 108,000) e Tocantins (R$ 101,327), todas da região Norte, e Santa Catarina (R$ 100,712). Com estes resultados, o Norte liderou novamente o ranking nacional do gás mais caro do país, custando, em média, a R$ 101,848.
A região do Centro-Oeste ocupou a segunda posição (R$ 99,133), seguida por Sul (R$ 94,437), Nordeste (R$ 91,320) e Sudeste (R$ 90,413). No ranking semanal, o Sudeste comercializou o gás mais barato do país em 26 semanas, enquanto o Nordeste apresentou o menor valor entre as regiões por cinco semanas.
Por fim, vale ressaltar que o levantamento da ANP mostra os preços médios de revenda do país, mas também os preços de paridade de importação nos postos. Em suma, a variação no Porto de Santos recuou 0,24% na semana, taxa parecida com a do Porto de Suape (-0,18%).
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