O preço médio do gás de cozinha ficou mais caro no Brasil na semana encerrada em 24 de julho. A saber, o botijão de 13 quilos teve um avanço de 0,44% na última semana. Com isso, o seu preço subiu de R$ 92,17 para R$ 92,58 no período. Vale lembrar que esse é um valor médio do gás comercializado no país.
Em resumo, os preços do botijão ficaram mais caros em todas as regiões do país: Centro-Oeste (1,29%), Sul (0,95%), Norte (0,40%) Sudeste (0,37%) e Nordeste (0,05%). A propósito, os dados fazem parte do levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta segunda-feira (26).
Entre as 27 Unidades da Federação (UFs), 20 apresentaram valores mais altos, enquanto apenas sete tiveram queda no preço do botijão. A propósito, os recuos vieram de: Roraima (-3,30%), Rio de Janeiro (-1,36%), Piauí (-1,25%), Pernambuco (-0,76%), Alagoas (-0,08%), Pará (-0,04%) e Minas Gerais (-0,02%). Vale ressaltar que Roraima registrou o maior avanço na semana passada (4,78%) entre as UFs.
Além disso, a ANP revelou que os preços ficaram mais caros na maioria das UFs. Nesse caso, os destaques da semana vieram de: Mato Grosso do Sul (3,37%), Tocantins (2,38%) e Distrito Federal (1,99%). Já nas últimas quatro semanas, apenas o Amapá teve queda no preço do botijão, de -0,62%. Em contrapartida, os maiores avanços ficaram com Rio Grande do Sul (6,09%) e Acre (6,02%).
Ranking nacional do preço dos botijões
Com os reajustes da semana, o preço do botijão vendido no Rio de Janeiro continuou como o menor do país. A saber, o Rio teve o gás de cozinha mais barato do Brasil em todas as semanas de 2021. Nesta atualização, o preço teve queda firme e agora o botijão custa R$ 82,989.
Na sequência, ficaram: Bahia (R$ 85,400), Pernambuco (R$ 86,256), Sergipe (R$ 86,291), Distrito Federal (87,901) e Alagoas (R$ 88,367), únicos a terem um preço abaixo de R$ 90. Por outro lado, o botijão mais caro do país foi novamente o de Mato Grosso, custando R$ 111,760.
Outras cinco UFs também tiveram preços superiores a R$ 100,00, Acre (R$ 110,908), Rondônia (R$ 110,567), Roraima (R$ 107,376), Amapá (R$ 106,444) e Tocantins (R$ 103,245), todas da região Norte. Por isso, essa é a região que possui o gás mais caro do país, custando, em média, a R$ 101,477.
A região do Centro-Oeste ocupa a segunda posição (R$ 97,899), seguida por Sul (R$ 94,447), Sudeste (R$ 90,746) e Nordeste (R$ 90,570). No ranking semanal, o Sudeste comercializou o gás mais barato do país em 25 semanas, enquanto o Nordeste apresentou o menor valor entre as regiões por cinco semanas.
Por fim, vale ressaltar que o levantamento da ANP mostra os preços médios de revenda do país, mas também os preços de paridade de importação nos postos. Em suma, a variação no Porto de Santos recuou 2,18% na semana, taxa parecida com a do Porto de Suape (-2,24%).
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