O preço médio do gás de cozinha ficou mais caro no Brasil na semana encerrada em 17 de julho. A saber, o botijão de 13 quilos teve um forte avanço de 2,59% na última semana. Com isso, o seu preço subiu de R$ 89,94 para R$ 92,17 no período. Vale lembrar que esse é um valor médio do gás comercializado no país.
Em resumo, os preços do botijão ficaram mais caros em todas as regiões do país: Sul (2,93%), Nordeste (2,92%), Sudeste (2,61%), Norte (2,02%) e Centro-Oeste (1,33%). A propósito, os dados fazem parte do levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta segunda-feira (19).
Entre as 27 Unidades da Federação (UFs), 25 apresentaram valores mais altos, enquanto apenas duas tiveram queda no preço do botijão, que foram Mato Grosso (-0,31%) e Amapá (-0,01%). No entanto, todas as 27 UFs acumulam avanço nos preços nas últimas quatro semanas, sem exceções.
Falando em preços mais caros, os destaques da semana ficaram com: Roraima (4,78%), Piauí (4,70%), Bahia (4,23%), Rio de Janeiro (3,97%), Rio Grande do Sul (3,49%), Amazonas (3,35%), Acre (3,20%) e Espírito Santo (3,19%).
Já nas últimas quatro semanas, as maiores elevações vieram de: Roraima (9,58%), Piauí (9,24%), Rio de Janeiro (7,14%) e Santa Catarina (7,08%). Em contrapartida, os avanços menos expressivos ficaram com: Amapá (1,49%) e Mato Grosso (1,77%), que também possui a menor variação dos últimos 12 meses (15,39%). Na média nacional, o avanço médio nos últimos 12 meses chega a 31,60%.
Ranking nacional do preço dos botijões
Com os reajustes da semana, o preço do botijão vendido no Rio de Janeiro continuou como o menor do país. A saber, o Rio teve o gás de cozinha mais barato do Brasil em todas as semanas de 2021. Nesta atualização, o preço teve forte alta e agora o botijão custa R$ 84,132.
Na sequência, ficaram: Bahia (R$ 85,239), Sergipe (R$ 85,400), Distrito Federal (86,188) e Pernambuco (R$ 86,913). Por outro lado, o botijão mais caro do país foi novamente o de Mato Grosso, custando R$ 110,405. Isso explica a pouca variação nos últimos meses, uma vez que o botijão no estado já é caro demais.
Outras cinco UFs também tiveram preço superior a R$ 100,00: Roraima (R$ 111,042), Acre (R$ 109,554), Rondônia (R$ 109,263), Amapá (R$ 106,111) e Tocantins (R$ 100,840), todas da região Norte. Isso faz o Norte figurar como a região que possui o gás mais caro do país, custando, em média, a R$ 101,075.
A região do Centro-Oeste ocupa a segunda posição (R$ 96,650), seguida por Sul (R$ 93,559), Nordeste (R$ 90,524) e Sudeste (R$ 90,411). No ranking semanal, o Sudeste comercializou o gás mais barato do país em 25 semanas, enquanto o Nordeste apresentou o menor valor entre as regiões por quatro semanas.
Por fim, vale ressaltar que o levantamento da ANP mostra os preços médios de revenda do país, mas também os preços de paridade de importação nos postos. Em suma, a variação no Porto de Santos disparou 6,52% na semana, taxa parecida com a do Porto de Suape (6,78%). Essas altas tendem a refletir nos preços de revenda das próximas semanas.
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