O botijão de gás voltou a ficar mais caro no país. De acordo com a Síntese de Preços Semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o botijão de 13 quilos teve leve alta de 0,08% na semana de 19 a 25 de dezembro. Com isso, o preço médio do botijão chegou a R$ 102,236 no país.
Essa é a 11ª semana consecutiva que o preço do gás supera os R$ 100. Isso mostra que, apesar de o avanço ter sido tímido, o botijão continua abarcando uma parte significativa da renda dos brasileiros.
Nesta semana, o gás ficou mais caro em duas regiões do país: Sudeste (+0,89%) e Norte (+0,31%). Por outro lado, o valor caiu no Nordeste (-0,64%), Sul (-0,54%) e Centro-Oeste (+0,32%).
Já entre as Unidades da Federação (UFs), 13 registraram preços mais elevados que os da semana anterior. Em resumo, os maiores acréscimos vieram do Tocantins (+3,46%), Amapá (+2,14%), São Paulo (+1,51%) e Roraima (+1,37%). As outras variações não ultrapassaram 1%.
Em contrapartida, entre os 14 recuos, os mais intensos vieram da Bahia (-1,86%), Rondônia (-1,78%), Paraná (-1,73%), Paraíba (-1,58%), Sergipe (-1,50%) e Acre (-1,15%). As outras variações foram menos intensas que 1%.
Com o acréscimo desses resultados, o preço médio de revenda do gás passou a acumular alta de 36,15% em 12 meses. Os maiores avanços no período são os do Piauí (+43,58%), Goiás (+43,15%), Rio Grande do Norte (+42,31%) e Maranhão (+40,87%).
Ranking nacional do preço dos botijões
Com as variações, o preço do botijão vendido no Rio de Janeiro continuou como o mais barato do Brasil. Aliás, o estado fluminense liderou o ranking dos menores preços do país em 51 semanas de 2021, enquanto o botijão do Distrito Federal foi o mais barato em apenas uma semana. Nesta atualização, o botijão do RJ custou R$ 92,538 após queda de 0,23%.
Na sequência, ficaram: Pernambuco (R$ 93,327), Bahia (R$ 93,337), Sergipe (R$ 95,991), Espírito Santo (R$ 98,188), Distrito Federal (R$ 98,327) e Alagoas (R$ 98,372). Estes foram os únicos locais com preços abaixo de R$ 100.
Por outro lado, o botijão mais caro do país foi novamente o de Mato Grosso, custando R$ 122,953 (-0,61%). Em seguida, ficaram: Rondônia (R$ 117,446), Acre (R$ 117,015), Amapá (R$ 116,778), Tocantins (R$ 115,392), Roraima (R$ 112,625), Santa Catarina (R$ 112,341) e Goiás (R$ 110,198).
Já entre as regiões, o Norte continuou liderando o ranking nacional, com o botijão alcançando um valor médio de R$ 111,034. Em seguida ficou o Centro-Oeste, onde o preço caiu para R$ 109,553. O Sul completa o top três, com o botijão de gás custando R$ 105,043.
Dessa forma, os menores preços continuaram comercializados no Nordeste (R$ 99,192) e Sudeste (R$ 100,452), únicas regiões com valores menores que a média nacional. Nos rankings semanais de 2021, o Sudeste teve o gás mais barato do país em 32 semanas, enquanto o Nordeste apresentou o menor valor entre as regiões por 20 semanas.
Por fim, vale ressaltar que o levantamento da ANP mostra os preços médios de revenda do país, mas também os preços de paridade de importação nos postos. Em suma, a variação no Porto de Santos disparou 7,06% na semana, taxa levemente superior a do Porto de Suape (+6,91%).
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