O preço médio do gás de cozinha no Brasil caiu na semana de 26 de setembro a 2 de outubro. O valor do botijão de 13 quilos recuou 0,23%, o que fez o preço médio do gás comercializado no país cair para R$ 98,47. Em valores reais, a queda no preço foi de R$ 0,23. Aliás, esse recuo interrompeu três semanas seguidas de alta.
Em resumo, o botijão ficou mais barato em três regiões do país: Sudeste (-0,59%), Sul (-0,22%) e Norte (-0,14%). Por outro lado, o valor subiu no Centro-Oeste (0,16%) e no Nordeste (0,11%). O levantamento faz parte da Síntese de Preços Semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Entre as Unidades da Federação (UFs), 13 tiveram preços mais caros do que os da semana anterior. De acordo com a ANP, os maiores recuos vieram de Rondônia (-1,81%), Rio de Janeiro (-1,23%) e Santa Catarina (-1,00%). Em contrapartida, os avanços mais intensos vieram do Rio Grande do Norte (2,26%), Amapá (1,82%) e Roraima (1,46%).
Ranking nacional do preço dos botijões
Com as variações, o preço do botijão vendido no Rio de Janeiro continuou como o mais barato do Brasil. Aliás, o estado fluminense liderou o ranking dos menores preços do país em todas as semanas de 2021, com exceção da semana entre 15 e 21 de agosto, cujo preço mais barato foi o botijão de Brasília. Nesta atualização, o botijão do RJ custou R$ 89,477.
Na sequência, ficaram: Sergipe (R$ 91,352), Pernambuco (R$ 91,617) e Bahia (R$ 91,759). Já o botijão mais caro do país foi novamente o de Mato Grosso, custando R$ 119,638, apesar de ter caído 0,27% na semana. Em seguida, ficaram: Roraima (R$ 112,958), Acre (R$ 112,888) e Rondônia (R$ 111,446).
Já entre as regiões, o Norte liderou novamente o ranking nacional do gás mais caro do país, com um valor médio de R$ 105,566. As regiões Centro-Oeste (R$ 104,380) e Sul (R$ 101,400) completam o top três.
Assim, os menores preços continuaram comercializados no Nordeste (R$ 96,476) e no Sudeste (R$ 96,469). Nos rankings semanais, o Sudeste teve o gás mais barato do país em 30 semanas, enquanto o Nordeste apresentou o menor valor entre as regiões por dez semanas.
Por fim, vale ressaltar que o levantamento da ANP mostra os preços médios de revenda do país, mas também os preços de paridade de importação nos postos. Em suma, a variação no Porto de Santos disparou 5,66% na semana, taxa semelhante a do Porto de Suape (5,62%).
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