As famílias do Brasil continuam sofrendo para ter gás de cozinha em casa. A saber, o valor médio do botijão de 13 quilos subiu 0,33% na semana de 21 a 27 de novembro e chegou a R$ 102,60 no país. Com isso, o preço de revenda do botijão segue acima do patamar de R$ 100 no país pela sétima semana consecutiva.
Em resumo, o gás ficou mais caro em todas as regiões do país: Sudeste (+0,67%), Norte (+0,39%), Centro-Oeste (+0,12%), Nordeste (+0,07%) e Sul (+0,02%). O levantamento faz parte da Síntese de Preços Semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atualizada nesta segunda-feira (29).
Entre as Unidades da Federação (UFs), 17 tiveram preços mais caros do que os da semana anterior. De acordo com a ANP, os maiores avanços foram registrado em Rondônia (+1,95%), São Paulo (+1,33%) e Rio Grande do Norte (+1,07%). As outras variações não superaram 1%.
Em contrapartida, os recuos mais intensos vieram de: Amapá (-1,70%) e Piauí (-1,11%). Os outros recuos não superaram 1% de variação. Com o acréscimo do avanço na semana, o preço médio de revenda do gás acumula alta de 40,15% em 12 meses. Os maiores avanços em um ano são os de: Maranhão (47,39%), Rio Grande do Norte (+47,37%) e Goiás (+44,60%).
Ranking nacional do preço dos botijões
Com as variações, o preço do botijão vendido no Rio de Janeiro continuou como o mais barato do Brasil. Aliás, o estado fluminense liderou o ranking dos menores preços do país em 45 semanas de 2021, enquanto o botijão do Distrito Federal foi o mais barato em apenas uma semana. Nesta atualização, o botijão do RJ custou R$ 93,154 após alta de 0,61%.
Na sequência, ficaram: Pernambuco (R$ 95,195), Bahia (R$ 95,252), Distrito Federal (R$ 97,684), Sergipe (R$ 98,256), Alagoas (R$ 98,356) e Espírito Santo (R$ 98,482). Estes foram os únicos locais com preços menores que R$ 100.
Por outro lado, o botijão mais caro do país foi novamente o de Mato Grosso, custando R$ 124,002 (+0,37%). Em seguida, ficaram: Rondônia (R$ 118,564), Acre (R$ 117,531), Amapá (R$ 115,778), Tocantins (R$ 112,260), Roraima (R$ 112,063), Santa Catarina (R$ 110,654) e Goiás (R$ 110,530).
Já entre as regiões, o Norte seguiu liderando o ranking nacional, com um valor médio de R$ 110,126. Em seguida ficou o Centro-Oeste, onde o preço médio chegou a R$ 109,804. O Sul completa o top três, com o gás custando R$ 105,581.
Dessa forma, os menores preços continuaram comercializados no Nordeste (R$ 100,177) e no Sudeste (R$ 100,550), únicas regiões com valores menores que a média nacional. Nos rankings semanais, o Sudeste teve o gás mais barato do país em 31 semanas, enquanto o Nordeste apresentou o menor valor entre as regiões por 17 semanas.
Por fim, vale ressaltar que o levantamento da ANP mostra os preços médios de revenda do país, mas também os preços de paridade de importação nos postos. Em suma, a variação no Porto de Santos despencou 9,16% na semana, taxa semelhante a do Porto de Suape (-9,37%).
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