O preço médio do gás de cozinha no país chegou a R$ 113,25 na semana encerrada em 17 de setembro. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), responsável pelo levantamento, o botijão de 13 quilos ficou mais caro pela terceira semana consecutiva.
Com o acréscimo destes resultados, o preço do gás de cozinha passou a acumular uma forte alta de 10,7% em 2022. A saber, o botijão custava R$ 102,28 na última semana do ano passado, mas o seu preço só fez subir neste ano.
Atualmente, o gás de cozinha equivale a 9,3% do salário mínimo atual (R$ 1.212). Isso quer dizer que os brasileiros de renda mais baixa precisam gastar uma parte considerável da sua renda para comprar um botijão de 13 quilos. Aliás, há locais no país que o preço do gás supera os R$ 130,00.
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Gás de cozinha fica mais caro em todas as regiões brasileiras
No acumulado do ano, o gás de cozinha ficou mais caro em todas as regiões brasileiras. Veja abaixo o avanço percentual em cada uma delas:
- Nordeste: 12,9%
- Sul: 11,5%
- Norte: 10%
- Sudeste: 9,6%
- Centro-Oeste: 7,9%
Embora o Nordeste tenha apresentado o maior aumento em 2022, o Norte continuou liderando o ranking nacional, com o maior preço médio do país: R$ 122,36. Em seguida, ficaram: Centro-Oeste (R$ 118,53), Sul (R$ 117,36), Nordeste (R$ 112,54) e Sudeste (R$ 109,65).
Entre as unidades federativas (UFs), houve alta no preço em todas elas. Em síntese, o avanço mais expressivo veio da Bahia (+18,61%), seguida por Mato Grosso do Sul (+12,41%), Ceará (+12,21%), Rio Grande do Sul (+12,01%), Santa Catarina (+11,98%) e Pernambuco (+11,89%).
Por outro lado, os preços subiram de maneira mais tímida em: Goiás (+6,16%), Mato Grosso (+7,90%), Tocantins (+7,99%), Alagoas (+8,05%) e Distrito Federal (+8,52%).
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Preço pode cair para os consumidores
Os preços do gás de cozinha estão muito elevados no país, mas os consumidores poderão se beneficiar com as recentes reduções promovidas pela Petrobras. Em suma, a companhia reduziu em 6% o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), no último dia 23 de setembro.
Antes desta redução, a Petrobras já havia diminuído em 4,7% o preço do gás de cozinha dez dias antes, em 13 de setembro. Contudo, estes reajustes ainda não derrubaram o preço do gás de cozinha no país. E os consumidores continuam pagando caro para adquirir o item.
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