O DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgou no dia 06 de Outubro o resultado da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos referente ao mês de Setembro. O preço dos produtos da cesta básica continua subindo, em contrapartida o salário mínimo vai ter um reajuste de apenas 22 reais em 2021.
Segundo a pesquisa do mês de Setembro, o trabalhador brasileiro precisa de, no mínimo, 422,31 reais para comprar uma cesta básica para alimentar um adulto. Para realizar a pesquisa o DIEESE leva em conta a alimentação essencial de um trabalhador adulto e a cesta contém 13 variedades de produtos alimentícios, como arroz, óleo e feijão.
Preço dos produtos da cesta básica
A pesquisa foi realizada presencialmente em São Paulo e Belém. Já, nas outras 15 capitais (Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Natal, Salvador, Florianópolis, João Pessoa, Aracaju, Vitória, Curitiba, Campo Grande, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Fortaleza e Brasília) os valores foram pesquisados a distância.
Os números da pesquisa mostraram que houve um aumento do preço dos produtos da cesta básica em todas as 17 capitais analisadas. Sendo que as maiores altas foram observadas em Salvador, Aracaju e Florianópolis.
De acordo com a tomada de preços, o valor da maior cesta básica é de R$582,40 na capital do estado de Santa Catarina e o menor valor é R$422,31 em Natal. Para ilustrar, o trabalhador que recebe um salário mínimo de R$1.045 gasta de 40% a 56% dos rendimentos para comprar uma cesta básica.
Segundo a pesquisa, o óleo de soja teve alta em todas as capitais avaliadas, sendo que o maior aumento aconteceu em Natal (39,62%). O arroz agulhinha também sofreu aumento em todas as cidades que participaram da pesquisa do DIEESE. Se comparados aos números de Agosto, o preço da batata e do pó de café sofreram redução.
Assim, de acordo com os números da pesquisa, um trabalhador precisa trabalhar 118 horas e 36 minutos para comprar uma cesta básica.
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