Conseguir economizar na compra de imóveis residenciais em julho não foi uma tarefa fácil. A saber, o preço de venda de imóveis residenciais subiu 0,64% em julho, maior variação mensal desde agosto de 2014, ou seja, dos últimos 83 meses ou quase 7 anos.
Os dados fazem parte do Índice FipeZap, divulgados nesta quarta-feira (4). Em resumo, o índice analisa o preço dos imóveis residenciais do país. No entanto, o indicador pesquisa apenas 16 cidades brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
Vale destacar que, em julho, apenas Salvador apresentou variação negativa (-0,09%). Em contrapartida, todas as outras cidades tiveram alta em suas taxas, que variaram de 0,07% em Campo Grande para 2,74% em Vitória. Aliás, a segunda e a terceira maiores variações ficaram quase 1,00% menor que a de Campo Grande, e vieram de Curitiba (1,79%) e Goiânia (1,75%).
Estes resultados fizeram o Índice FipeZap ter o maior crescimento mensal dos últimos anos, após avanço de 0,57% em junho. Contudo, a alta de 0,64% em julho deve ficar abaixo do avanço projetado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que deve subir 0,94% no mês. A saber, o IPCA é a inflação oficial do país.
Confira mais detalhes do levantamento do FipeZap
De acordo com o Índice FipeZap, os preços dos imóveis residenciais do país acumulam crescimento de 2,82% no ano. Esta taxa também é inferior à variação acumulada pelo IPCA nos sete primeiros meses de 2021, de 4,74%. Já nos últimos 12 meses, o Índice FipeZap acumula alta de 5,13%, enquanto a expectativa para o IPCA é de 8,97%.
Além disso, o levantamento também mostrou o preço do metro quadrado entre as cidades. E os locais com os valores mais altos foram São Paulo (R$ 9.569), Rio de Janeiro (R$ 9.565) e Brasília (R$ 8.469). Por outro lado, os menores preços vieram de Campo Grande (R$ 4.330), João Pessoa (R$ 4.708) e Goiânia (R$ 4.804).
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