O preço de venda de imóveis residenciais encerrou setembro com uma alta de 0,43% após avançar 0,50% em agosto e 0,64% em julho. Isso mostra que, apesar de continuar subindo, as variações estão cada vez menos expressivas.
A saber, os dados fazem parte do Índice FipeZap, divulgados nesta terça-feira (5). Em resumo, o índice analisa o comportamento do mercado imobiliário em 50 cidades do Brasil. Assim, divulga uma média de variação mensal ao se basear em anúncios na internet.
Em julho e agosto, apenas Salvador apresentou variação negativa entre as 16 capitais pesquisadas, de -0,09% e -0,20%, respectivamente. Já em setembro, a capital baiana foi a única a apresentar uma variação nula, enquanto o preço em todas as outras capitais subiu.
De acordo com o índice, o maior avanço veio novamente de Vitória (+2,41%). Em seguida, ficaram Campo Grande (+1,71%), Florianópolis (+1,38%), Maceió (+1,32%) e Goiânia (+1,28%). Por outro lado, São Paulo e Rio de Janeiro tiveram as altas menos expressivas, com o preço subindo 0,20% em ambas as capitais.
Confira mais detalhes do levantamento do FipeZap
Em suma, a alta de 0,43% em setembro ficou bem abaixo do avanço projetado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que deve subir 1,14% no mês. A saber, o IPCA é a inflação oficial do país, enquanto o IPCA-15 consiste na prévia da inflação.
Com o acréscimo do resultado de setembro, os preços dos imóveis residenciais do país agora acumulam alta de 3,79% em 2021. Esse valor também ficou abaixo do avanço projetado para o IPCA, de 7,02%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, os preços dos imóveis subiram 5,17%, taxa bem menor que a projetada para a inflação no mesmo período (10,05%).
Além disso, o levantamento também mostrou o preço do metro quadrado entre as cidades. E os locais com os valores mais altos foram São Paulo (R$ 9.622), Rio de Janeiro (R$ 9.604) e Brasília (R$ 8.544). Por outro lado, os menores preços entre as capitais vieram de Campo Grande (R$ 4.436), João Pessoa (R$ 4.766) e Goiânia (R$ 4.933).
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