O preço dos aluguéis residenciais recuou 0,36% em novembro deste ano, na comparação com outubro. O recuo sucede o tímido avanço de 0,10% registrado no mês anterior.
Com o acréscimo desse resultado, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) passou a acumular uma variação de 10,28% nos últimos 12 meses até novembro, abaixo dos 11,56% registrados em outubro. Aliás, esta é a maior taxa anual já registrada pelo indicador desde janeiro de 2019, quando a série histórica teve início.
O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), responsável pelo levantamento, atualizou os dados nesta quarta-feira (7).
Leite integral fica mais barato em todas as capitais pesquisadas
Confira a variação dos preços nos locais pesquisados
Em suma, a queda do IVAR em novembro ocorreu devido aos recuos registrados em três das quatro cidades pesquisadas. Os decréscimos vieram de Belo Horizonte (-1,21%), Porto Alegre (-1,13%) e São Paulo (-0,32%).
Por outro lado, a taxa subiu de maneira significativa no Rio de Janeiro, passando de 0,04% em outubro para -1,55% em novembro.
Com o acréscimo destes resultados, as cidades passaram a acumular as seguintes variações no acumulado dos últimos 12 meses:
- Belo Horizonte (13,13%);
- Rio de Janeiro (12,16%);
- São Paulo (9,48%);
- Porto Alegre (8,79%).
Em resumo, o indicador tem o objetivo de “medir a evolução mensal dos preços de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil”.
Segundo o FGV Ibre, o indicador utiliza “informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis”.
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Inflação da construção civil segue elevada no país
De acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação da construção civil desacelerou de 0,44% em setembro para 0,38% em outubro.
Contudo, os custos da construção continuam bastante elevados no país, acumulando uma alta de 12,41% nos últimos 12 meses até outubro. A saber, esse resultado acaba encarecendo os imóveis, e os alugueis seguem a mesma trajetória.
Em síntese, o mercado imobiliário brasileiro vem enfrentando grandes desafios em 2022. O número de lançamentos de imóveis no primeiro trimestre deste ano despencou 42,5% na comparação com o quarto trimestre do ano passado, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção.
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