Os preços do petróleo vêm subindo sem precendentes nos últimos tempos. A expectativa era que isso não tivesse um fim tão cedo. No entanto, a commodity teve forte queda nesta quinta-feira (21) devido a informações sobre o inverno nos Estados Unidos. Isso não quer dizer que o petróleo seguirá caindo nas próximas sessões, mas o ímpeto não é mais o mesmo de antes.
Em resumo, os preços dos contratos futuros para dezembro do barril do petróleo Brent, que é a referência mundial, tombaram 1,41%. Assim, terminaram o dia cotados a US$ 84,61, na ICE, em Londres. A propósito, o barril chegou a atingir o maior patamar do petróleo desde outubro de 2018 nesta semana.
Da mesma forma, os contratos para novembro do petróleo WTI, que é a referência norte-americana, caíram na sessão (-1,10%). Com isso, o barril fechou o dia cotado a US$ 82,50 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). No caso do barril WTI, este alcançou omaior valor desde outubro de 2014 nesta semana.
Inverno mais ameno reduz preço do petróleo
Nesta quinta, o que mais repercutiu no mercado foram informações sobre o inverno deste ano nos Estados Unidos. Em resumo, a expectativa é que o inverno venha mais ameno em algumas regiões do país. Por isso, a tendência é que a demanda por petróleo caia, uma vez que muita gente utiliza a commodity para manter seus domicílios aquecidos no período.
A temperatura deve ficar acima da média, principalmente, nas regiões sul a leste dos EUA. O fenômeno La Niña é o responsável por esse aumento de temperatura no país. E estas notícias foram suficientes nesta quinta para derrubar o preço do petróleo, que vinha de um verdadeiro rali nos últimos dias.
Além disso, contratos futuros de gás natural também caíram no dia. Em suma, o Departamento de Energia dos EUA revelou que os estoques de gás natural subiram 92 milhões de pés cúbicos para 3,461 trilhões de pés cúbicos. Os dados se referem à semana encerrada no dia 15 de outubro, na comparação com a anterior. Essa expansão superou as expectativa e derrubou o preço do gás natural no dia.
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