Cidadãos de todo o país que usam gás de cozinha receberam uma excelente notícia nesta sexta-feira (30). De fato, a Petrobras pressionava por novas reduções no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), mais conhecido pelo nome popular, gás de cozinha.
De fato, a Petrobras barateou o gás em 3,9%. Diante disso, o custo do botijão de 13 quilos ficou R$ 1,30 mais barato. Isso porque a redução foi por quilo de botijão, com o preço subindo de R$ 2,5356 para R$ 2,4356 por quilo.
Anteriormente à esse reajuste, já houve uma pressão por parte da Petrobras por um reajuste histórico no valor do gás de cozinha por volta do mês de maio. Na época, a empresa reduziu o valor do GLP em 21,3%, dizendo que o reajuste poderia deixar o preço do botijão de 13 quilos abaixo de R$ 100.
Graças ao novo tratamento, as chances disso realmente acontecer são ainda maiores, para a alegria dos consumidores. Vale lembrar que na semana passada apenas cinco das 27 unidades da federação (UF) vendiam gás de cozinha a preços abaixo de R$ 100.
É válido salientar que um reajuste da Petrobras poderia aumentar esse número, já que outras UFs apresentaram valores bem próximos dessa marca. Lembrando ainda que a Petrobras também reajustou o preço da gasolina nesta sexta-feira.
Conforme noticiado em dias anteriores, os condutores consumidores de combustível do país aproveitaram o quarto desconto consecutivo na gasolina, com os valores a descerem para o valor mais baixo desde fevereiro de 2021.
A Petrobras mudou sua política de preços
Antes de mais nada, por volta do mês de maio, a Petrobras reduziu em 12,6% a venda de gasolina às distribuidoras. Além disso, a empresa também barateou o diesel em 12,8% e o gás de cozinha em 21,3%.
É importante deixar claro que tudo isso aconteceu graças ao fim da política de preços de paridade de importação (PPI), que se baseava nas variações do petróleo e do dólar que definiam os reajustes dos preços dos combustíveis.
Com a mudança na política de preços, a Petrobras passou a considerar também fatores internos, minimizando a alta volatilidade dos preços dos combustíveis, que se baseavam apenas nas cotações internacionais do dólar e do petróleo.
A saber, a decisão foi tomada em favor dos brasileiros. Segundo o Governo Federal, a política de preços da Petrobras prejudicou os consumidores, que sofreram com a alta volatilidade dos preços.
No entanto, a nova política não transmitiria de imediato as oscilações, pois os fatores internos passaram a ter mais peso na composição dos preços dos combustíveis.
Consumidores pagam mais pelo gás de cozinha
A Petrobras acredita que o preço do gás de cozinha pode cair abaixo de R$ 100, no entanto, ainda não há certeza disso. Em resumo, o governo federal não controla diretamente o valor praticado na revenda do botijão de 13 quilos, o que significa que os vendedores podem cobrar preços superiores a R$ 100.
O levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostra que o preço do gás de cozinha no país segue alto. Na semana passada, o consumidor pagou caro por um botijão de 13 quilos, com preço médio de R$ 103,29.
Para quem não sabe, esta pesquisa da ANP revela não só o preço médio nacional como também em cada unidade federativa (UF). Assim, os valores do gás de cozinha no país oscilam significativamente. Por exemplo, na semana passada Pernambuco vendeu um botijão de 13 quilos por R$ 91,36. Em geral, este foi o valor mais baixo do país, 11,5% abaixo da média nacional. Já Roraima tinha o gás de cozinha mais caro do país, custando em média R$ 126,15. Neste caso, o valor da botija foi 22,1%, superior ao preço médio nacional.
Esses dados mostram que o consumidor precisa ficar atento na hora de comprar o gás de cozinha. Os preços variam muito entre os estados brasileiros e podem mais ou menos corroer a renda de uma família.
De qualquer forma, espera-se que haja uma redução significativa no preço de venda do gás de cozinha. Mesmo em locais onde o botijão é vendido a preços muito altos, os consumidores devem aproveitar os preços um pouco mais acessíveis.
No entanto, preços abaixo de R$ 100 devem ser vistos apenas em alguns estados. Os consumidores só podem esperar que esses preços mais acessíveis os alcancem.
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