Em 9 Estados e no Distrito Federal, o preço médio do álcool combustível aumentou, em 12 Estados diminuiu e em 4 Estados permaneceu inalterado na semana entre 7 e 13 de maio. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.
O preço médio do álcool combustível caiu 1,45% na semana em relação à anterior, de R$ 4,15 para R$ 4,09 o litro, nos postos pesquisados pela ANP em todo o País. A cotação média caiu 1,73% na semana, de R$ 4,05 para R$ 3,98, em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados.
No Piauí, ocorreu a maior elevação porcentual na semana, onde o litro do álcool combustível passou a custar R$ 4,57 (+3,63%), que custava em média R$ 4,41. No Estado do Amazonas, ocorreu a maior redução porcentual, de 5,52%, de R$ 4,89 para R$ 4,62 o litro. No Paraná, foi registrado o preço mínimo na semana para o álcool combustível em um posto, de R$ 3,09 o litro. Em Alagoas, foi registrado o maior preço estadual, de R$ 6,50. Em Mato Grosso, foi observado o menor preço médio estadual, de R$ 3,81, enquanto em Roraima foi registrado o maior preço médio, com R$ 5,09 o litro.
O preço médio do biocombustível no País subiu 5,41%, de R$ 3,88 para R$ 4,09 o litro na comparação mensal. No período foi o Acre o Estado com maior elevação porcentual , com 7,74% de aumento no período , de R$ 4 ,39 para R$ 4 ,73 o litro. No mês foi o Rio Grande do Norte o Estado com maior redução porcentual , com -2 ,19%, de R$ 4 ,57 para R$ 4 ,47 o litro.
Petrobras irá discutir nova política de preço para combustíveis
Em um comunicado em seu site no domingo, a Petrobras declarou que “está analisando internamente mudanças em suas Políticas de Preço para diesel e gasolina, que serão verificadas pela Diretoria Executiva da Companhia no início da semana e poderão resultar em uma nova estratégia comercial”. A corporação acrescentou que as eventuais mudanças “estarão baseadas em estudos técnicos, em observância às práticas de governança”, mas não forneceu mais detalhes.
O líder-executivo da Petrobras, Jean Paul Prates, disse aos repórteres na semana passada que a empresa continuará a fundamentar seus preços em uma referência internacional, mas sem uma “paridade internacional” específica. Ele notou que as discussões sobre os preços dos combustíveis aconteceriam nesta semana, mas se negou a dar detalhes.
Além disso, os gestores disseram que a nova proposta manteria a competitividade da empresa no mercado local, uma vez que a Petrobras não quer “perder vendas”, mas os investidores continuam cautelosos com um modelo que poderia fazer com que a empresa abandonasse sua paridade oficial de importação.
Nesse sentido, o presidente Lula já havia expressado anteriormente que a Petrobras precisava ponderar fatores locais ao fixar os preços dos combustíveis, em vez de apenas seguir um preço de paridade de importação. Ele salientou, contudo, que qualquer mudança seria feita “com muito cuidado”. A mudança na política de preços é uma promessa do presidente desde sua campanha para as eleições do ano passado.