Números revelados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta segunda-feira (31) mostram que os preços médios do etanol hidratado caíram em 24 Estados e no Distrito Federal – o mesmo levantamento relata que, em contrapartida, os valores subiram em duas unidades da federação: Maranhão e Amapá.
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Conforme a ANP, em todo o Brasil, o preço médio do etanol registrou uma redução de 2,39% na semana em relação à anterior, passando de R$ 3,77 para R$ 3,68 o litro. Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 2,51% na semana, de R$ 3,59 para R$ 3,50.
Em contrapartida, a maior alta percentual foi registrada no estado do Amapá. Por lá, o litro do etanol custava, em média, R$ 5,26. Agora, está custando R$ 5,38 (+2,28%). Outro estado que registrou uma alta foi o Maranhão, que na semana passada tinha um preço médio de R$ 4,21 e agora está custando R$ 4,22, uma alta de 0,22%.
O preço mais baixo registrado para o etanol em um local específico está em São Paulo. De acordo com os números revelados nesta segunda pela ANP, na região paulista, foi relatado o combustível sendo vendido a R$ 2,79 o litro. Por outro lado, o maior preço estadual está no Rio Grade do Sul, onde há relatos do combustível sendo vendido a R$ 6,29. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,34, foi observado em Mato Grosso.
Conforme a ANP, na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país caiu 1,60%, de R$ 3,74 para R$ 3,68 o litro. O estado com maior alta porcentual no período foi a Paraíba, com 7,18% de aumento no período, de R$ 4,04 para R$ 4,33 o litro. A maior queda no mês, por outro lado, foi observada em Goiás, de 6,35%, de R$ 3,78 para R$ 3,54 o litro.
Abastecer com etanol ou gasolina
Hoje, vale a pena abastecer com o etanol em Mato Grosso, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal. De acordo com a ANP, nas demais unidades da federação, vale mais a pena utilizar a gasolina para o abastecimento. Conforme levantamento da ANP, durante o período, na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 66,31% ante a gasolina.
Nesse sentido, é mais vantajoso utilizar o derivado do petróleo – a paridade estava em 61,17% em Mato Grosso, 65,18% em São Paulo, 65,43% em Goiás, 68,62% em Minas Gerais e 68,24% no DF. De acordo com informações do canal “CNN Brasil”, executivos do setor avaliam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
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