O preço médio do aluguel de imóveis residenciais acumula alta de quase 16% em 12 meses até setembro. A saber, a variação segue tão expressiva que supera em mais de duas vezes a inflação oficial do país. Além disso, a taxa também ficou bem mais elevada que o índice conhecido como inflação do aluguel.
Os dados fazem parte do Índice FipeZap+, divulgados nesta terça-feira (18). A propósito, o índice analisa o comportamento do mercado imobiliário em 11 capitais e 14 cidades brasileiras. Assim, divulga uma média de variação mensal, baseando-se em anúncios imobiliários na internet.
Vale destacar que a variação registrada nos últimos 12 meses ficou bem mais alta que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que acumula uma alta de 7,17% no mesmo período. Aliás, o IPCA é considerado a inflação oficial do Brasil.
Da mesma forma, o aumento dos preços do aluguel de imóveis residenciais também superou significativamente a taxa registrada pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Em suma, o indicador acumulou uma variação de 8,25% nos últimos 12 meses até setembro.
Vale destacar que a variação do Índice FipeZap+ vem desacelerando nos últimos meses. Veja abaixo a variação mensal entre abril e setembro:
- Abril: +1,84%
- Maio: +1,70%
- Junho: +1,58%
- Julho: +1,37%
- Agosto: +1,30%
- Setembro: +1,08%
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Em setembro, o preço médio do aluguel residencial ficou em R$ 37,80/m² no país. Ao considerar apenas as capitais, os valores mais elevados foram registrados em:
- São Paulo (R$ 44,47/m²);
- Recife (R$ 40,86/m²);
- Florianópolis (R$ 37,80/m²);
- Rio de Janeiro (R$ 36,74/m²);
- Brasília (R$ 36,56/m²).
Por outro lado, as capitais com os preços mais acessíveis foram: Fortaleza (R$ 23,45/m²), Goiânia (R$ 24,71/m²) e Porto Alegre (R$ 26,54/m²).
Vale destacar que os investimentos em aluguel não estão proporcionando bons rendimentos para os investidores. Em resumo, a rentabilidade destas ações está em 5,07% ao ano, bem abaixo da rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses.
Por fim, ao considerar as capitais monitoradas, as taxas mais elevadas de rentabilidade foram registradas em Recife (6,98% ao ano), Salvador (5,94% ao ano) e São Paulo (5,33% ao ano).
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