As pessoas que procuraram imóveis comerciais para comprar nos últimos 12 meses, encerrados em maio, pagaram praticamente o mesmo valor que o praticado um ano atrás. A saber, o preço médio da compra de imóveis comerciais subiu apenas 0,04% no período, indicando estabilidade dos valores em um ano.
Por sua vez, o preço de locação dos imóveis avançou 4,71% nos últimos 12 meses, taxa bem superior à variação dos preços de compra de imóveis comerciais. A propósito, os dados fazem parte do Índice FipeZap de Venda e Locação Comercial, divulgados nesta quarta-feira (22).
Em resumo, o índice analisa o preço de sala e conjuntos comerciais do país. No entanto, os locais acompanhados são apenas os que possuem até 200 metros quadrados. Aliás, a entidade analisa estes preços em apenas 10 cidades brasileiras.
Embora a taxa anual de aluguel dos imóveis comerciais tenha sido bem mais alta que a de compra, ambas as variações ficaram bem abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do Brasil, e do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel.
A saber, o IPCA subiu 11,73% nos últimos 12 meses encerrados em maio. Por sua vez, o IGP-M avançou 10,72% no mesmo período, ou seja, ambas as variações foram bem superiores às informadas pelo FipeZap.
Confira mais detalhes do levantamento
De acordo com o Índice FipeZap, os locais que registraram as maiores variações nos preços de venda dos imóveis comerciais no período foram:
- Brasília (+1,69%);
- Florianópolis (+0,70%);
- Curitiba (+0,45%);
- Niterói (+0,12%).
Já em relação às variações dos preços de locação de imóveis, os destaques foram:
- Florianópolis (+1,54%);
- Rio de Janeiro (+1,19%);
- Curitiba (+1,07%);
- Belo Horizonte (+0,74%);
- Campinas (+0,67%);
- São Paulo (+0,56%);
- Porto Alegre (+0,50%).
Por fim, o levantamento revelou que o retorno médio do aluguel de imóveis comerciais ficou em 5,69% ao ano em maio. Assim, superou a rentabilidade de locação dos imóveis residenciais no mês (4,92% ao ano).
Em suma, os retornos mais expressivos foram registrados em Salvador (7,87% ao ano), Campinas (6,48% ao ano), Brasília (6,17% ao ano) e São Paulo (5,98% ao ano).
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