A gasolina ficou 0,16% mais cara nas bombas do país nesta semana. Pelo menos é o que indica o levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), cujos dados se referem à semana de 27 de junho a 3 de julho.
Com a subida, o preço médio do litro passou a custar R$ 5,686. Essa queda interrompeu uma sequência de dez semanas consecutivas de avanço. Aliás, a última vez que o combustível encerrou a semana com preços mais baratos havia sido em meados de abril.
Em contrapartida, o valor médio do diesel ficou 0,13% mais caro nos postos do país nesta semana. Com essa variação, o combustível mais usado no Brasil atingiu o valor médio de R$ 4,568 por litro. A saber, o diesel estava cotado a R$ 4,562 na semana anterior.
Vale ressaltar que o diesel vem mantendo estabilidade há mais de um mês. Isso pode ser confirmado ao comparar os dados desta semana com o preço do litro do combustível na semana encerrada em 22 de maio (R$ 4,538). De lá pra cá, o diesel acumula leve avanço de 0,66%.
Por sua vez, o etanol hidratado registrou a variação mais expressiva da semana, segundo a ANP. A saber, este combustível é o concorrente direto da gasolina nas bombas do país. E o seu preço despencou 1,47% no período, o que fez o litro cair para R$ 4,290, em média.
Reajustes aos consumidores dependem dos postos de combustíveis
Essas elevações dos preços devem ser analisadas de perto pelos consumidores. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível. Isso quer dizer que os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes.
Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos. Lembrando que os reajustes realizados pela Petrobras atingem os preços das refinarias. Isso quer dizer que os combustíveis vendidos pela estatal são mais baratos, justamente por haver muito menos fatores que elevam seus preços.
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